Napolitano: "era necessário oferecer ao país e ao mundo um sinal de coesão"
Roma, 22 abr (EFE).- O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, justificou nesta segunda-feira sua decisão de aceitar a reeleição diante da necessidade de oferecer um sinal de "coesão nacional" e de recuperar a confiança internacional.
Durante seu discurso no Parlamento após o juramento do cargo, Napolitano, que foi escolhido no sábado na sexta votação em função da falta de acordo sobre seu substituto, disse que sua reeleição é totalmente legítima apesar de ser a primeira vez que ocorre no país.
O presidente, que se mostrou emocionado e foi apoiado pelos parlamentares, disse que se os partidos voltarem a se mostrar "insensíveis" perante o bloqueio institucional não duvidará em expor "as consequências para país".
"Era necessário oferecer ao país e ao mundo um sinal de coesão nacional, de vitalidade institucional e de vontade de dar uma resposta a nossos problemas", disse Napolitano.
O presidente criticou duramente os partidos por sua atitude no passado e após as eleições gerais de fevereiro. Napolitano disse que ultimamente prevaleceram as "oposições, a lentidão, as dúvidas sobre as decisões a adotar, os cálculos de conveniências e as táticas"
"Foi realizado todos os esforços possíveis de persuasão, que foram em vão pela insensibilidade das forças políticas, que apesar de tudo,acabaram me pedindo para que assuma para tirar as instituições deste ponto morto fatal", afirmou Napolitano.
"Mas tenho o dever de ser franco: se me encontrar de novo perante insensibilidades como aquelas do passado, não duvidarei em expor as consequências perante o país", acrescentou.
O presidente da República, de 87 anos, disse que seguirá no posto até que a situação da Itália e das instituições, assim como suas próprias forças, permitirem.
Napolitano admitiu que o país se encontra diante de provas "difíceis e árduas" e de um futuro incerto, por isso pediu a todas as forças políticas que assumam suas responsabilidades e colaborarem para tirar o país da atual situação de bloqueio.
Durante seu discurso no Parlamento após o juramento do cargo, Napolitano, que foi escolhido no sábado na sexta votação em função da falta de acordo sobre seu substituto, disse que sua reeleição é totalmente legítima apesar de ser a primeira vez que ocorre no país.
O presidente, que se mostrou emocionado e foi apoiado pelos parlamentares, disse que se os partidos voltarem a se mostrar "insensíveis" perante o bloqueio institucional não duvidará em expor "as consequências para país".
"Era necessário oferecer ao país e ao mundo um sinal de coesão nacional, de vitalidade institucional e de vontade de dar uma resposta a nossos problemas", disse Napolitano.
O presidente criticou duramente os partidos por sua atitude no passado e após as eleições gerais de fevereiro. Napolitano disse que ultimamente prevaleceram as "oposições, a lentidão, as dúvidas sobre as decisões a adotar, os cálculos de conveniências e as táticas"
"Foi realizado todos os esforços possíveis de persuasão, que foram em vão pela insensibilidade das forças políticas, que apesar de tudo,acabaram me pedindo para que assuma para tirar as instituições deste ponto morto fatal", afirmou Napolitano.
"Mas tenho o dever de ser franco: se me encontrar de novo perante insensibilidades como aquelas do passado, não duvidarei em expor as consequências perante o país", acrescentou.
O presidente da República, de 87 anos, disse que seguirá no posto até que a situação da Itália e das instituições, assim como suas próprias forças, permitirem.
Napolitano admitiu que o país se encontra diante de provas "difíceis e árduas" e de um futuro incerto, por isso pediu a todas as forças políticas que assumam suas responsabilidades e colaborarem para tirar o país da atual situação de bloqueio.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Uruguai: candidato de centro-direita Delgado concede vitória ao esquerdista Orsi no 2º turno
- Emboscada de torcedores do Corinthians a vascaínos tem com sete detidos na Neo Química Arena
- Yamandú Orsi deve levar nova geração da esquerda ao poder no Uruguai
- Avião comercial Sukhoi SuperJet 100 pega fogo ao pousar na Turquia