Suspeito de ataques em Boston é transferido para hospital penintenciário
Washington, 26 abr (EFE).- Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de ser co-autor do ataque com bombas em Boston na semana passada, foi transferido a um hospital penitenciário federal, informou nesta sexta-feira uma fonte policial.
Tsarnaev, de 19 anos, estava internado no Centro Médico Beth Israel Deconess, de Boston, onde recebeu atendimento pelos ferimentos que sofreu durante sua perseguição e captura após os ataques no final da Maratona de Boston.
O irmão mais velho de Dzhokhar, Tamerlan, de 26 anos, morreu na quinta-feira passada durante uma troca de tiros com a polícia, três dias depois das explosões que mataram três pessoas e deixaram mais de 200 feridas.
O porta-voz da polícia, Drew Wade, disse que Dzhokhar Tsarnaev ficou confinado na instalação do Escritório Federal de Prisões FMC Devens, em Fort Devens, Massachusetts, cerca de 60 quilômetros ao noroeste de Boston.
Enquanto estava internado no hospital de Boston, Tsarnaev foi interrogado pelo FBI até que a juíza federal Marianne Bowler instruiu o suspeito, na segunda-feira passada, sobre seu direito a permanecer calado e a receber uma defesa legal.
Entre os direitos que, sob a lei dos Estados Unidos, tem uma pessoa detida e acusada de crimes está a advertência que qualquer declaração que faça voluntariamente poderá ser usada contra si durante um julgamento.
A decisão de Marianne irritou os investigadores federais e alguns políticos, como o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, Mike Rogers, republicano de Michigan.
"Temos uma longa tradição segundo a qual os juízes não interferem com as investigações", disse Rogers em entrevista publicada hoje pelo jornal "The Wall Street Journal". "Isto abre um precedente muito perigoso".
Em 1984, a Corte Suprema de Justiça validou uma exceção a esses direitos que, por razões de segurança pública permite que os investigadores interroguem os suspeitos por um período não determinado sem ler para eles os seus direitos.
Tsarnaev, de 19 anos, estava internado no Centro Médico Beth Israel Deconess, de Boston, onde recebeu atendimento pelos ferimentos que sofreu durante sua perseguição e captura após os ataques no final da Maratona de Boston.
O irmão mais velho de Dzhokhar, Tamerlan, de 26 anos, morreu na quinta-feira passada durante uma troca de tiros com a polícia, três dias depois das explosões que mataram três pessoas e deixaram mais de 200 feridas.
O porta-voz da polícia, Drew Wade, disse que Dzhokhar Tsarnaev ficou confinado na instalação do Escritório Federal de Prisões FMC Devens, em Fort Devens, Massachusetts, cerca de 60 quilômetros ao noroeste de Boston.
Enquanto estava internado no hospital de Boston, Tsarnaev foi interrogado pelo FBI até que a juíza federal Marianne Bowler instruiu o suspeito, na segunda-feira passada, sobre seu direito a permanecer calado e a receber uma defesa legal.
Entre os direitos que, sob a lei dos Estados Unidos, tem uma pessoa detida e acusada de crimes está a advertência que qualquer declaração que faça voluntariamente poderá ser usada contra si durante um julgamento.
A decisão de Marianne irritou os investigadores federais e alguns políticos, como o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, Mike Rogers, republicano de Michigan.
"Temos uma longa tradição segundo a qual os juízes não interferem com as investigações", disse Rogers em entrevista publicada hoje pelo jornal "The Wall Street Journal". "Isto abre um precedente muito perigoso".
Em 1984, a Corte Suprema de Justiça validou uma exceção a esses direitos que, por razões de segurança pública permite que os investigadores interroguem os suspeitos por um período não determinado sem ler para eles os seus direitos.