Com quase 100% dos votos, Aécio Neves é eleito presidente nacional do PSDB
Brasília, 18 mai (EFE).- O PSDB demonstrou união neste sábado ao eleger como seu presidente nacional o senador Aécio Neves, que ganhou ainda mais força como provável candidato da legenda às eleições para a presidência da República em 2014.
Aécio, de 53 anos, foi eleito presidente da formação para os dois próximos anos com 521 dos 535 votos (97,7%) na 11ª Convenção Nacional do PSDB, realizada em Brasília, na qual recebeu o respaldo dos principais líderes do partido, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
FHC acompanhou Aécio o tempo todo neste sábado, foi um dos seus mais enfáticos defensores e lançou uma velada mensagem a seus correligionários para que sobreponham "o interesse de cada um" e o elejam candidato do PSDB no pleito presidencial.
"Chegou a hora da mudança, de um futuro melhor, conduzido por Aécio e com apoio unânime", disse o ex-presidente.
Aécio foi deputado entre 1997 e 2002, presidente da Câmara (2001-2002) e governador de Minas Gerais (2003-2010), estado que constitui o terceiro colégio eleitoral do país e na qual mantém seu principal reduto político.
O próprio senador interpelou diretamente três dos líderes do partido que mais resistem a sua candidatura, José Serra, Geraldo Alckmin e Tasso Jereissati.
"Nossa caminhada só fará sentido e terá sucesso se for realmente e efetivamente solidária, onde cada um compreenda o seu papel", avaliou.
José Serra, candidato do PSDB derrotado nas eleições de 2002 por Luiz Inácio Lula da Silva e em 2010 por Dilma Rousseff, sem brindar seu apoio explícito à candidatura, assegurou que estará "do mesmo lado" de Aécio em 2014.
Alckmin, que perdeu as eleições de 2006 para Lula, foi mais comedido e, embora tenha oferecido a Aécio o apoio do braço do partido em São Paulo, não fez alusão às eleições presidenciais.
Na convenção, Aécio também recebeu o apoio do PPS e do DEM, que por meio de seus respectivos presidentes, Roberto Freire e José Agripino, lembraram que a oposição precisa de "unidade" no pleito de 2014.
Em tom de campanha eleitoral, Aécio dedicou grande parte do seu discurso a criticar o governo de Dilma e o PT, legenda que acusou de colocar o Estado "a serviço do seu projeto de poder".
"Não será fácil a nossa missão, mas está longe de ser impossível. Não vamos enfrentar apenas um partido, mas um partido que se encastelou no poder", afirmou, citando o PT.
Aécio disse que seu partido apresentará suas propostas "no momento oportuno", mas aproveitou para atacar a gestão macroeconômica, o aumento da inflação, as deficiências na educação, na saúde e na segurança pública do país.
Por outro lado, apresentou o PSDB como "o partido da ética", da estabilidade econômica, das políticas de transferência de renda para os pobres, da responsabilidade fiscal e "das privatizações que fizeram bem ao Brasil".
Aécio também lembrou a figura do seu avô, Tancredo Neves, eleito em 1985 como o primeiro presidente constitucional após uma ditadura de 21 anos, embora tenha morrido antes de assumir o cargo.
"Nos meus ouvidos, ouço a voz do meu avô, do nosso presidente Tancredo, que nos lembrava todo o tempo que, no serviço da pátria, há sempre lugar para todos. É por isso que estamos aqui, para construir novos tempos no Brasil", prometeu.
Aécio, de 53 anos, foi eleito presidente da formação para os dois próximos anos com 521 dos 535 votos (97,7%) na 11ª Convenção Nacional do PSDB, realizada em Brasília, na qual recebeu o respaldo dos principais líderes do partido, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
FHC acompanhou Aécio o tempo todo neste sábado, foi um dos seus mais enfáticos defensores e lançou uma velada mensagem a seus correligionários para que sobreponham "o interesse de cada um" e o elejam candidato do PSDB no pleito presidencial.
"Chegou a hora da mudança, de um futuro melhor, conduzido por Aécio e com apoio unânime", disse o ex-presidente.
Aécio foi deputado entre 1997 e 2002, presidente da Câmara (2001-2002) e governador de Minas Gerais (2003-2010), estado que constitui o terceiro colégio eleitoral do país e na qual mantém seu principal reduto político.
O próprio senador interpelou diretamente três dos líderes do partido que mais resistem a sua candidatura, José Serra, Geraldo Alckmin e Tasso Jereissati.
"Nossa caminhada só fará sentido e terá sucesso se for realmente e efetivamente solidária, onde cada um compreenda o seu papel", avaliou.
José Serra, candidato do PSDB derrotado nas eleições de 2002 por Luiz Inácio Lula da Silva e em 2010 por Dilma Rousseff, sem brindar seu apoio explícito à candidatura, assegurou que estará "do mesmo lado" de Aécio em 2014.
Alckmin, que perdeu as eleições de 2006 para Lula, foi mais comedido e, embora tenha oferecido a Aécio o apoio do braço do partido em São Paulo, não fez alusão às eleições presidenciais.
Na convenção, Aécio também recebeu o apoio do PPS e do DEM, que por meio de seus respectivos presidentes, Roberto Freire e José Agripino, lembraram que a oposição precisa de "unidade" no pleito de 2014.
Em tom de campanha eleitoral, Aécio dedicou grande parte do seu discurso a criticar o governo de Dilma e o PT, legenda que acusou de colocar o Estado "a serviço do seu projeto de poder".
"Não será fácil a nossa missão, mas está longe de ser impossível. Não vamos enfrentar apenas um partido, mas um partido que se encastelou no poder", afirmou, citando o PT.
Aécio disse que seu partido apresentará suas propostas "no momento oportuno", mas aproveitou para atacar a gestão macroeconômica, o aumento da inflação, as deficiências na educação, na saúde e na segurança pública do país.
Por outro lado, apresentou o PSDB como "o partido da ética", da estabilidade econômica, das políticas de transferência de renda para os pobres, da responsabilidade fiscal e "das privatizações que fizeram bem ao Brasil".
Aécio também lembrou a figura do seu avô, Tancredo Neves, eleito em 1985 como o primeiro presidente constitucional após uma ditadura de 21 anos, embora tenha morrido antes de assumir o cargo.
"Nos meus ouvidos, ouço a voz do meu avô, do nosso presidente Tancredo, que nos lembrava todo o tempo que, no serviço da pátria, há sempre lugar para todos. É por isso que estamos aqui, para construir novos tempos no Brasil", prometeu.