Justiça italiana absolve Silvio Berlusconi pelo caso "Ruby"
Roma, 18 jul (EFE).- O Tribunal de Apelações de Milão (norte) absolveu nesta sexta-feira o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi da condenação a sete anos de prisão, ditada em 2013 pelos delitos de abuso de poder e incitação à prostituição de menores.
Berlusconi tinha apelado da condenação pronunciada no dia 24 de junho do ano passado que incluía a inabilitação perpétua para o exercício de um cargo público pelo conhecido como caso "Ruby".
Ele foi na época considerado culpado de abuso de poder e de incitação à prostituição de menores ao manter relações sexuais sob pagamento com a jovem marroquina Karima el Marough, que era chamada de Ruby, quando esta ainda não tinha completado 18 anos.
O tribunal estimou portanto o pedido da defesa, que solicitou neste processo em apelação que Berlusconi fosse absolvido.
A defesa alegou que a absolvição correspondia por falta de fundamentos dos fatos pelos quais foi condenado e por erros processuais.
Os advogados de Berlusconi pediram à Justiça que reconhecesse que as suposições nas quais se baseou a acusação não podem ser utilizadas.
Em sua decisão de hoje, o tribunal de Milão considerou que quanto à acusação de abuso de poder, ela "não tem fundamento" e em relação à acusação de incitação à prostituição consideraram que "o fato não constitui delito".
Berlusconi, que durante o pronunciamento do tribunal cumpria a pena de serviços sociais imposta pela condenação ditada contra ele por fraude fiscal, não fez declarações sobre sua absolvição.
Berlusconi tinha apelado da condenação pronunciada no dia 24 de junho do ano passado que incluía a inabilitação perpétua para o exercício de um cargo público pelo conhecido como caso "Ruby".
Ele foi na época considerado culpado de abuso de poder e de incitação à prostituição de menores ao manter relações sexuais sob pagamento com a jovem marroquina Karima el Marough, que era chamada de Ruby, quando esta ainda não tinha completado 18 anos.
O tribunal estimou portanto o pedido da defesa, que solicitou neste processo em apelação que Berlusconi fosse absolvido.
A defesa alegou que a absolvição correspondia por falta de fundamentos dos fatos pelos quais foi condenado e por erros processuais.
Os advogados de Berlusconi pediram à Justiça que reconhecesse que as suposições nas quais se baseou a acusação não podem ser utilizadas.
Em sua decisão de hoje, o tribunal de Milão considerou que quanto à acusação de abuso de poder, ela "não tem fundamento" e em relação à acusação de incitação à prostituição consideraram que "o fato não constitui delito".
Berlusconi, que durante o pronunciamento do tribunal cumpria a pena de serviços sociais imposta pela condenação ditada contra ele por fraude fiscal, não fez declarações sobre sua absolvição.
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