Putin comunica Barroso sobre envio de comboio humanitário ao leste da Ucrânia
Moscou, 11 ago (EFE).- O dirigente russo, Vladimir Putin, comunicou nesta segunda-feira ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, o envio de um comboio humanitário à Ucrânia para socorrer a população do leste do país.
Durante uma conversa telefônica, "foi destacado que a parte russa envia à Ucrânia um comboio humanitário em cooperação com representantes da Cruz Vermelha Internacional", informou o Kremlin em comunicado.
Putin ressaltou "as catastróficas consequências da operação militar das autoridades de Kiev nas regiões do sudeste da Ucrânia e a necessidade de uma urgente entrega de ajuda humanitária na zona de conflito".
Pouco antes, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, assegurou que Moscou tinha pactuado com as autoridades ucranianas o inícuio de uma missão humanitária sob os auspícios da Cruz Vermelha Internacional.
"Espero que esta ação humanitária seja realizada muito em breve sob os auspícios do Comitê Internacional de Cruz Vermelha. Pactuamos todos os detalhes com as autoridades da Ucrânia. Espero que nossos parceiros ocidentais não coloquem impedimentos", indicou.
A União Europeia deixou claro que só dará seu apoio a uma missão humanitária no leste da Ucrânia se esta receber o sinal verde de Kiev e estiver liderada pelas Nações Unidas.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, propõe uma missão humanitária internacional nas regiões orientais de Donetsk e Lugansk sem a presença de um contingente militar, como já explicou no domingo à chanceler alemã, Angela Merkel.
"Nossa postura é firme. Qualquer incursão, inclusive se chamar humanitária, é uma invasão e essa é uma linha vermelha que nenhum Estado pode atravessar", disse Poroshenko à líder alemã.
José Manuel Durão Barroso também expressou nesta segunda o apoio a uma missão humanitária no leste da Ucrânia em conversa telefônica com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
"Barroso respaldou a iniciativa do presidente da Ucrânia sobre uma missão humanitária e o firme postura ucraniana que esta deve levar-se a cabo em linha com o direito internacional", informou a presidência ucraniana em seu site.
Além disso, Barroso assegurou que a União Europeia (UE) está disposta a oferecer à Ucrânia 2,5 milhões de euros em ajuda humanitária e advogou por criar um mecanismo para coordenar essa assistência e para o deslocamento dos refugiados.
Esses comboios humanitários entrariam em território ucraniano através das seções da fronteira controladas por Kiev, após a qual seriam escoltadas exclusivamente por forças governamentais.
Os Estados Unidos, a UE e a Otan advertiram nos últimos dias à Rússia contra uma intervenção humanitária no país vizinho após a nova concentração de tropas na fronteira, extremo que Moscou nega categoricamente.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados assinalou na semana passada que pelo menos 730 mil ucranianos fugiram de seu país para se refugiar na Rússia desde que começou o conflito no leste da Ucrânia.
Durante uma conversa telefônica, "foi destacado que a parte russa envia à Ucrânia um comboio humanitário em cooperação com representantes da Cruz Vermelha Internacional", informou o Kremlin em comunicado.
Putin ressaltou "as catastróficas consequências da operação militar das autoridades de Kiev nas regiões do sudeste da Ucrânia e a necessidade de uma urgente entrega de ajuda humanitária na zona de conflito".
Pouco antes, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, assegurou que Moscou tinha pactuado com as autoridades ucranianas o inícuio de uma missão humanitária sob os auspícios da Cruz Vermelha Internacional.
"Espero que esta ação humanitária seja realizada muito em breve sob os auspícios do Comitê Internacional de Cruz Vermelha. Pactuamos todos os detalhes com as autoridades da Ucrânia. Espero que nossos parceiros ocidentais não coloquem impedimentos", indicou.
A União Europeia deixou claro que só dará seu apoio a uma missão humanitária no leste da Ucrânia se esta receber o sinal verde de Kiev e estiver liderada pelas Nações Unidas.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, propõe uma missão humanitária internacional nas regiões orientais de Donetsk e Lugansk sem a presença de um contingente militar, como já explicou no domingo à chanceler alemã, Angela Merkel.
"Nossa postura é firme. Qualquer incursão, inclusive se chamar humanitária, é uma invasão e essa é uma linha vermelha que nenhum Estado pode atravessar", disse Poroshenko à líder alemã.
José Manuel Durão Barroso também expressou nesta segunda o apoio a uma missão humanitária no leste da Ucrânia em conversa telefônica com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
"Barroso respaldou a iniciativa do presidente da Ucrânia sobre uma missão humanitária e o firme postura ucraniana que esta deve levar-se a cabo em linha com o direito internacional", informou a presidência ucraniana em seu site.
Além disso, Barroso assegurou que a União Europeia (UE) está disposta a oferecer à Ucrânia 2,5 milhões de euros em ajuda humanitária e advogou por criar um mecanismo para coordenar essa assistência e para o deslocamento dos refugiados.
Esses comboios humanitários entrariam em território ucraniano através das seções da fronteira controladas por Kiev, após a qual seriam escoltadas exclusivamente por forças governamentais.
Os Estados Unidos, a UE e a Otan advertiram nos últimos dias à Rússia contra uma intervenção humanitária no país vizinho após a nova concentração de tropas na fronteira, extremo que Moscou nega categoricamente.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados assinalou na semana passada que pelo menos 730 mil ucranianos fugiram de seu país para se refugiar na Rússia desde que começou o conflito no leste da Ucrânia.