Pinto deixa Bolívia em carro oficial, escoltado por militares brasileiros
(Acrescenta fonte da declaração).
Brasília, 25 ago (EFE).- O senador boliviano Roger Pinto, que estava asilado na embaixada do Brasil em La Paz, deixou seu país em um carro oficial do governo brasileiro e foi escoltado por soldados, disse neste domingo o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, que recebeu o político em Brasília.
Ferraço negou em declarações ao site "G1" que Pinto seja um foragido da justiça boliviana, que o acusa de diversos crimes de corrupção pelos quais, inclusive, foi condenado em junho a um ano de prisão.
O governo boliviano não se pronunciou ainda oficialmente sobre o assunto, pois esperava uma "confirmação" do Brasil em relação à conflituosa saída do senador do país andino sem o necessário salvo-conduto.
Pinto estava refugiado na embaixada brasileira desde o dia 28 de maio de 2012 e dez dias depois o governo lhe concedeu o status de asilado político.
"Ele está acolhido no Brasil como refugiado, como perseguido político", disse Ferraço.
"Ele vinha sofrendo na Bolívia, simplesmente era o líder da oposição e denunciou todo o envolvimento do narcotráfico na Bolívia", afirmou Ferraço, que considerou a recusa do governo de Evo Morales de conceder o salvo-conduto para que pudesse viajar ao Brasil como uma atitude "de uma ditadura arbitrária".
O senador do PMDB negou também que Pinto tenha "fugido" de seu país.
"À medida em que o governo brasileiro já tinha dado asilo e já tinha solicitado salvo-conduto, e o salvo-conduto é de fato uma iniciativa de soberania nacional, eu não vejo qualquer problema na vinda dele para o Brasil que é, antes de tudo, um gesto de solidariedade humana", disse o senador Ferraço, apesar de as autoridades bolivianas não terem autorizado a saída de Pinto.
Ferraço deu detalhes de como Pinto deixou a embaixada brasileira em La Paz, na qual estava desde o dia 28 de maio de 2012 e da qual não podia sair por falta de salvo-conduto, que sempre foi negado pelo governo de Evo Morales.
O presidente Comissão de Relações Exteriores do Senado disse que o senador boliviano saiu em um carro "oficial" da embaixada, escoltado por "fuzileiros navais", e foi levado até a cidade de Corumbá, no lado brasileiro da fronteira.
Acrescentou que foi uma viagem de "22 horas" e que Pinto foi recebido em Corumbá por agentes da Polícia Federal.
Depois, o próprio Ferraço enviou até essa cidade um avião privado, no qual o senador boliviano embarcou durante a madrugada de hoje e se transferiu para Brasília.
Segundo o senador brasileiro, a operação que permitiu que Pinto pudesse burlar as autoridades bolivianas foi feita "em conjunto" por diversas autoridades brasileiras.
Ao chegar a Brasília, Pinto evitou dar declarações políticas, mas agradeceu o Brasil e suas "autoridades" pelos "esforços" que permitiram que ele deixasse seu país.
Brasília, 25 ago (EFE).- O senador boliviano Roger Pinto, que estava asilado na embaixada do Brasil em La Paz, deixou seu país em um carro oficial do governo brasileiro e foi escoltado por soldados, disse neste domingo o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, que recebeu o político em Brasília.
Ferraço negou em declarações ao site "G1" que Pinto seja um foragido da justiça boliviana, que o acusa de diversos crimes de corrupção pelos quais, inclusive, foi condenado em junho a um ano de prisão.
O governo boliviano não se pronunciou ainda oficialmente sobre o assunto, pois esperava uma "confirmação" do Brasil em relação à conflituosa saída do senador do país andino sem o necessário salvo-conduto.
Pinto estava refugiado na embaixada brasileira desde o dia 28 de maio de 2012 e dez dias depois o governo lhe concedeu o status de asilado político.
"Ele está acolhido no Brasil como refugiado, como perseguido político", disse Ferraço.
"Ele vinha sofrendo na Bolívia, simplesmente era o líder da oposição e denunciou todo o envolvimento do narcotráfico na Bolívia", afirmou Ferraço, que considerou a recusa do governo de Evo Morales de conceder o salvo-conduto para que pudesse viajar ao Brasil como uma atitude "de uma ditadura arbitrária".
O senador do PMDB negou também que Pinto tenha "fugido" de seu país.
"À medida em que o governo brasileiro já tinha dado asilo e já tinha solicitado salvo-conduto, e o salvo-conduto é de fato uma iniciativa de soberania nacional, eu não vejo qualquer problema na vinda dele para o Brasil que é, antes de tudo, um gesto de solidariedade humana", disse o senador Ferraço, apesar de as autoridades bolivianas não terem autorizado a saída de Pinto.
Ferraço deu detalhes de como Pinto deixou a embaixada brasileira em La Paz, na qual estava desde o dia 28 de maio de 2012 e da qual não podia sair por falta de salvo-conduto, que sempre foi negado pelo governo de Evo Morales.
O presidente Comissão de Relações Exteriores do Senado disse que o senador boliviano saiu em um carro "oficial" da embaixada, escoltado por "fuzileiros navais", e foi levado até a cidade de Corumbá, no lado brasileiro da fronteira.
Acrescentou que foi uma viagem de "22 horas" e que Pinto foi recebido em Corumbá por agentes da Polícia Federal.
Depois, o próprio Ferraço enviou até essa cidade um avião privado, no qual o senador boliviano embarcou durante a madrugada de hoje e se transferiu para Brasília.
Segundo o senador brasileiro, a operação que permitiu que Pinto pudesse burlar as autoridades bolivianas foi feita "em conjunto" por diversas autoridades brasileiras.
Ao chegar a Brasília, Pinto evitou dar declarações políticas, mas agradeceu o Brasil e suas "autoridades" pelos "esforços" que permitiram que ele deixasse seu país.