ONU esclarece que não haverá relatório preliminar sobre a Síria
Nações Unidas, 30 ago (EFE).- A ONU esclareceu nesta sexta-feira que não haverá um relatório preliminar dos inspetores que investigam as denúncias de um ataque químico na semana passada aos arredores de Damasco, e esperarão as análises científicas para apresentar um relatório.
"Quero esclarecer alguns mitos que estão circulando. Os analistas não apresentarão um relatório preliminar, haverá relatório quando forem concluídas as análises das evidências recolhidas", disse hoje à imprensa o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.
O porta-voz explicou que antes de falar sobre suas investigações, os analistas precisam fazer análises científicas das provas coletadas nos últimos dias, um processo "complexo" que deve acontecer em laboratórios e que será feito "o mais rápido possível", sem definir uma data concreta.
"O importante aqui é que agora a equipe de analistas encerrou a coleta de mostras e provas do ataque de 21 de agosto e estão fazendo as malas e sairão amanhã de Damasco", disse o porta-voz.
Nesirky detalhou que uma vez concluído o processo científico, "o mais rápido possível", apresentarão a Ban um relatório que compartilhará com os Estados-membros, e depois continuarão investigando o resto das denúncias de ataques químicos e haverá um "relatório final completo".
Os cientistas voltarão a Haia, sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), para levar as amostras a vários laboratórios, um processo que o representante do grupo, o professor sueco Ake Sellström, supervisionará pessoalmente.
Por sua vez, a alta representante para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, já deixou a Síria com destino a Nova York, onde amanhã terá um encontro com o secretário-geral para falar sobre o trabalho dos inspetores, acrescentou o porta-voz.
Hoje, o governo sírio transmitiu a Ban sua rejeição a "qualquer relatório parcial" da ONU antes que seus analistas concluam sua missão na Síria, onde pediu que visitem as zonas nas quais seus soldados foram afetados por gases tóxicos.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está reunido com sua equipe de segurança nacional para analisar o suposto uso de armas químicas por parte do regime no ataque contra civis de 21 de agosto na periferia de Damasco.
O governo americano divulgou nesta sexta-feira um relatório de inteligência que estabelece que 1.429 pessoas, entre elas pelo menos 426 crianças, morreram no ataque com armas químicas de 21 de agosto passado na periferia de Damasco e atribui essa ação ao regime sírio.
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS) denunciou na semana passada que pelo menos 1.300 pessoas morreram nesse ataque lançado pelo exército sírio, acusações que foram imediatamente negadas pelas autoridades do regime.
"Quero esclarecer alguns mitos que estão circulando. Os analistas não apresentarão um relatório preliminar, haverá relatório quando forem concluídas as análises das evidências recolhidas", disse hoje à imprensa o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.
O porta-voz explicou que antes de falar sobre suas investigações, os analistas precisam fazer análises científicas das provas coletadas nos últimos dias, um processo "complexo" que deve acontecer em laboratórios e que será feito "o mais rápido possível", sem definir uma data concreta.
"O importante aqui é que agora a equipe de analistas encerrou a coleta de mostras e provas do ataque de 21 de agosto e estão fazendo as malas e sairão amanhã de Damasco", disse o porta-voz.
Nesirky detalhou que uma vez concluído o processo científico, "o mais rápido possível", apresentarão a Ban um relatório que compartilhará com os Estados-membros, e depois continuarão investigando o resto das denúncias de ataques químicos e haverá um "relatório final completo".
Os cientistas voltarão a Haia, sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), para levar as amostras a vários laboratórios, um processo que o representante do grupo, o professor sueco Ake Sellström, supervisionará pessoalmente.
Por sua vez, a alta representante para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, já deixou a Síria com destino a Nova York, onde amanhã terá um encontro com o secretário-geral para falar sobre o trabalho dos inspetores, acrescentou o porta-voz.
Hoje, o governo sírio transmitiu a Ban sua rejeição a "qualquer relatório parcial" da ONU antes que seus analistas concluam sua missão na Síria, onde pediu que visitem as zonas nas quais seus soldados foram afetados por gases tóxicos.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está reunido com sua equipe de segurança nacional para analisar o suposto uso de armas químicas por parte do regime no ataque contra civis de 21 de agosto na periferia de Damasco.
O governo americano divulgou nesta sexta-feira um relatório de inteligência que estabelece que 1.429 pessoas, entre elas pelo menos 426 crianças, morreram no ataque com armas químicas de 21 de agosto passado na periferia de Damasco e atribui essa ação ao regime sírio.
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS) denunciou na semana passada que pelo menos 1.300 pessoas morreram nesse ataque lançado pelo exército sírio, acusações que foram imediatamente negadas pelas autoridades do regime.