Protesto em Madri reúne milhares contra sentença que beneficia terroristas
Madri, 27 out (EFE).- Um protesto convocado pela Associação de Vítimas do Terrorismo (AVT) reuniu neste domingo milhares de pessoas no centro de Madri contra uma sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) que anula a extensão do tempo de permanência na prisão a terroristas.
A decisão do TEDH pode representar a libertação de mais de cinquenta presos membros da organização terrorista ETA, sendo que dois deles já saíram da prisão nesta semana.
O TEDH rejeitou na segunda-feira um recurso apresentado pelo governo espanhol e confirmou sua sentença contrária à chamada "doutrina Parot", que tem o nome do "etarra" (membro da ETA) Henri Parot e era aplicada pelos tribunais espanhóis para aumentar até um máximo de 30 anos a permanência na prisão dos culpados de crimes graves, incluindo terroristas.
A concentração em rejeição à decisão do Tribunal Europeu aconteceu na praça Colón, onde foi colocado um grande cartaz com a palavra "Justiça". Os organizadores estimam a participação de 200 mil pessoas, enquanto as autoridades não divulgaram números oficiais.
Os participantes levaram bandeiras espanholas e alguns deles fotos de vítimas do terrorismo, como alguns guardas civis e inclusive do vereador do Partido Popular Miguel Ángel Blanco, sequestrado e assassinado pela ETA.
A "etarra" Inés del Río, de 55 anos e que recorreu ao TEDH contra a "doutrina Parot", deixou a penitenciária na terça-feira passada após passar 26 anos e três meses presa, condenada a 3 mil anos de prisão por 23 assassinatos, atentados, posse de explosivos e falsificação de documentos, entre outros crimes.
A presidente da AVT, Ángeles Pedraza, fechou o ato com uma declaração na qual pediu respeito às vítimas do terrorismo e exigiu "coragem" ao governo e aos juízes e a estes últimos também pediu que o cumprimento das penas de terrorismo estejam à altura das vítimas. EFE
nac/id
A decisão do TEDH pode representar a libertação de mais de cinquenta presos membros da organização terrorista ETA, sendo que dois deles já saíram da prisão nesta semana.
O TEDH rejeitou na segunda-feira um recurso apresentado pelo governo espanhol e confirmou sua sentença contrária à chamada "doutrina Parot", que tem o nome do "etarra" (membro da ETA) Henri Parot e era aplicada pelos tribunais espanhóis para aumentar até um máximo de 30 anos a permanência na prisão dos culpados de crimes graves, incluindo terroristas.
A concentração em rejeição à decisão do Tribunal Europeu aconteceu na praça Colón, onde foi colocado um grande cartaz com a palavra "Justiça". Os organizadores estimam a participação de 200 mil pessoas, enquanto as autoridades não divulgaram números oficiais.
Os participantes levaram bandeiras espanholas e alguns deles fotos de vítimas do terrorismo, como alguns guardas civis e inclusive do vereador do Partido Popular Miguel Ángel Blanco, sequestrado e assassinado pela ETA.
A "etarra" Inés del Río, de 55 anos e que recorreu ao TEDH contra a "doutrina Parot", deixou a penitenciária na terça-feira passada após passar 26 anos e três meses presa, condenada a 3 mil anos de prisão por 23 assassinatos, atentados, posse de explosivos e falsificação de documentos, entre outros crimes.
A presidente da AVT, Ángeles Pedraza, fechou o ato com uma declaração na qual pediu respeito às vítimas do terrorismo e exigiu "coragem" ao governo e aos juízes e a estes últimos também pediu que o cumprimento das penas de terrorismo estejam à altura das vítimas. EFE
nac/id
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Julho pede empatia e dedicação ao que mais importa; a previsão do seu signo
- Discurso pró-armas predomina no Congresso há dez anos, enquanto oposição enfraquece, diz estudo
- Equador elimina México com empate (0-0) e pega Argentina nas quartas da Copa América
- 'Eu precisava desse movimento', diz Eliana sobre trocar SBT pela Globo