Direita chilena admite "grande revés" e buscará votos de centro no 2º turno
Santiago do Chile, 19 nov (EFE).- A direita chilena, que obteve o segundo lugar nas eleições presidenciais do domingo passado e reduziu fortemente seu poder no Congresso, reconheceu nesta terça-feira que sofreu um "grande revés" e que para enfrentar o segundo turno deve buscar os votos de centro.
Hernán Larraín, senador da União Democrata Independente (UDI), a principal força de direita do país, disse que os resultados do pleito são "complexos" e, que embora seja um consolo ser o partido mais votado, "não é suficiente para dissimular o grande revés que tivemos em relação aos deputados".
No total, o pacto de direita formado pelo Renovação Nacional (RN) e pela UDI, perdeu 12 parlamentares, nove deles desta última formação.
Larraín, em entrevista à rádio "Agricultura", declarou que seu partido deve fazer uma reflexão "que inclua a crítica e a autocrítica" e que "devemos ter uma atitude de maior abertura em diferentes campos".
Já o presidente da UDI, Patrício Melero, destacou que é preciso voltar-se para "aqueles que querem mudanças, mas não revoluções".
Também ressaltou que é possível resgatar ideias de outros candidatos que concorreram no primeiro turno, "mas resguardando os princípios de centro-direita".
A candidata presidencial do bloco conservador, Evelyn Matthei, que alcançou um respaldo de 25,01% no pleito do domingo, enfrentará no segundo turno, em 15 de dezembro, a ex-governante Michelle Bachelet, que tem uma vantagem de mais de 20 pontos.
Hernán Larraín, senador da União Democrata Independente (UDI), a principal força de direita do país, disse que os resultados do pleito são "complexos" e, que embora seja um consolo ser o partido mais votado, "não é suficiente para dissimular o grande revés que tivemos em relação aos deputados".
No total, o pacto de direita formado pelo Renovação Nacional (RN) e pela UDI, perdeu 12 parlamentares, nove deles desta última formação.
Larraín, em entrevista à rádio "Agricultura", declarou que seu partido deve fazer uma reflexão "que inclua a crítica e a autocrítica" e que "devemos ter uma atitude de maior abertura em diferentes campos".
Já o presidente da UDI, Patrício Melero, destacou que é preciso voltar-se para "aqueles que querem mudanças, mas não revoluções".
Também ressaltou que é possível resgatar ideias de outros candidatos que concorreram no primeiro turno, "mas resguardando os princípios de centro-direita".
A candidata presidencial do bloco conservador, Evelyn Matthei, que alcançou um respaldo de 25,01% no pleito do domingo, enfrentará no segundo turno, em 15 de dezembro, a ex-governante Michelle Bachelet, que tem uma vantagem de mais de 20 pontos.
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