Morre menina queimada em incêndio de ônibus após ocupação de Pedrinhas, no MA
São Paulo, 6 jan (EFE).- A menina Ana Clara Sousa morreu nesta segunda-feira pelas queimaduras que sofreu durante o incêndio de um ônibus na sexta-feira passada em São Luís do Maranhão, como represália à ocupação do Complexo Penitenciário Pedrinhas pela Polícia Militar, informou a Secretaria de Saúde da região.
A menina, de seis anos, estava na sexta-feira passada em um ônibus junto com sua mãe e uma irmã, quando o veículo foi invadido e incendiado por um grupo.
Durante a noite de sexta-feira passada, São Luís sofreu uma onda de violência que terminou com quatro ônibus incendiados e duas delegacias de polícia atacadas e, no sábado, com disparos contra outra sede policial.
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Aluísio Mendes, a ordem dos ataques saiu do complexo de Pedrinhas, o maior do estado e onde no ano passado foi registrada a maior parte das 60 mortes de presos no Maranhão, três delas decapitadas, apontou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os ataques, que deixaram pelo menos quatro feridos e pelos quais já foram detidas 15 pessoas, ocorreram um dia depois da morte de dois presos dentro do presídio.
No mesmo dia dos dois últimos assassinatos, que foram cometidos apesar da ocupação policial, um preso fugiu pelo portão principal da prisão em um momento de distração de um dos guardas, que foi demitido do cargo e está sendo investigado.
Em 27 de dezembro, 60 policiais militares intervieram "por tempo indeterminado" nas diversas prisões do estado devido à violência registrada nos últimos meses e à superpopulação carcerária, em particular de Pedrinhas.
A decisão de intervir nos presídios foi tomada depois que uma comissão de representantes do Ministério Público e do CNJ fez uma inspeção em diferentes prisões do estado e informou que a aglomeração das prisões não oferece "condições para manter a integridade física dos presos e visitantes".
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária do Maranhão, atualmente há 2.196 presos no complexo penitenciário, que tem capacidade para 1.770 pessoas.
O Ministério da Justiça ofereceu à administração penitenciária do Maranhão a possibilidade de transferir detidos de Pedrinhas para presídios de outros estados brasileiros.
A menina, de seis anos, estava na sexta-feira passada em um ônibus junto com sua mãe e uma irmã, quando o veículo foi invadido e incendiado por um grupo.
Durante a noite de sexta-feira passada, São Luís sofreu uma onda de violência que terminou com quatro ônibus incendiados e duas delegacias de polícia atacadas e, no sábado, com disparos contra outra sede policial.
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Aluísio Mendes, a ordem dos ataques saiu do complexo de Pedrinhas, o maior do estado e onde no ano passado foi registrada a maior parte das 60 mortes de presos no Maranhão, três delas decapitadas, apontou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os ataques, que deixaram pelo menos quatro feridos e pelos quais já foram detidas 15 pessoas, ocorreram um dia depois da morte de dois presos dentro do presídio.
No mesmo dia dos dois últimos assassinatos, que foram cometidos apesar da ocupação policial, um preso fugiu pelo portão principal da prisão em um momento de distração de um dos guardas, que foi demitido do cargo e está sendo investigado.
Em 27 de dezembro, 60 policiais militares intervieram "por tempo indeterminado" nas diversas prisões do estado devido à violência registrada nos últimos meses e à superpopulação carcerária, em particular de Pedrinhas.
A decisão de intervir nos presídios foi tomada depois que uma comissão de representantes do Ministério Público e do CNJ fez uma inspeção em diferentes prisões do estado e informou que a aglomeração das prisões não oferece "condições para manter a integridade física dos presos e visitantes".
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária do Maranhão, atualmente há 2.196 presos no complexo penitenciário, que tem capacidade para 1.770 pessoas.
O Ministério da Justiça ofereceu à administração penitenciária do Maranhão a possibilidade de transferir detidos de Pedrinhas para presídios de outros estados brasileiros.