Justiça reconhece mulher como filha do ex-vice-presidente José Alencar
Rio de Janeiro, 6 mar (EFE).- O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) reconheceu a professora Rosemary de Morais, de 58 anos, como filha do ex-vice-presidente do Brasil José Alencar, já morto e que era dono de uma grande fortuna, informaram nesta quinta-feira os advogados da litigante.
A sentença de 27 de fevereiro confirmou uma sentença de 2010 de um juiz de primeira instância e não foi divulgada pelo tribunal, já que a ação corre em segredo de Justiça desde seu início, há 13 anos.
O advogado da família de José Alencar, José Diogo Bastos Neto, anunciou que apresentará um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que, em sua opinião, "não há provas sobre a paternidade".
Alencar, que foi vice-presidente nos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, sempre negou a paternidade e até recusou se submeter a exames genéticos.
Em declarações a meios digitais, Bastos Neto disse que o reconhecimento da paternidade é uma "decisão equivocada", porque "não há indícios suficientes".
Os advogados da professora, por sua vez, disseram que "a recusa de Alencar a fazer o exame de DNA permitiu à Justiça presumir a paternidade com base em outras provas, como depoimentos de testemunhas".
Rosemary de Moraes pediu em 2001 à justiça ser reconhecida como filha do ex-vice-presidente e assegurou que sua mãe teve uma relação com Alencar no início da década de 1950, quando trabalhava como enfermeira em Caratinga (MG), onde a professora vive atualmente.
José Alencar morreu de câncer em 2011 após vários anos de luta contra a doença e deixou para seus herdeiros a maior empresa de fiação e tecelagem do Brasil, a Coteminas S.A., e Rosemary pode ser incluída entre os herdeiros.
A sentença de 27 de fevereiro confirmou uma sentença de 2010 de um juiz de primeira instância e não foi divulgada pelo tribunal, já que a ação corre em segredo de Justiça desde seu início, há 13 anos.
O advogado da família de José Alencar, José Diogo Bastos Neto, anunciou que apresentará um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que, em sua opinião, "não há provas sobre a paternidade".
Alencar, que foi vice-presidente nos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva, sempre negou a paternidade e até recusou se submeter a exames genéticos.
Em declarações a meios digitais, Bastos Neto disse que o reconhecimento da paternidade é uma "decisão equivocada", porque "não há indícios suficientes".
Os advogados da professora, por sua vez, disseram que "a recusa de Alencar a fazer o exame de DNA permitiu à Justiça presumir a paternidade com base em outras provas, como depoimentos de testemunhas".
Rosemary de Moraes pediu em 2001 à justiça ser reconhecida como filha do ex-vice-presidente e assegurou que sua mãe teve uma relação com Alencar no início da década de 1950, quando trabalhava como enfermeira em Caratinga (MG), onde a professora vive atualmente.
José Alencar morreu de câncer em 2011 após vários anos de luta contra a doença e deixou para seus herdeiros a maior empresa de fiação e tecelagem do Brasil, a Coteminas S.A., e Rosemary pode ser incluída entre os herdeiros.