Turquia acolhe "quase um milhão" de refugiados sírios, diz Erdogan
Ancara, 22 abr (EFE).- O número de refugiados sírios na Turquia é de "quase um milhão" de pessoas, anunciou nesta terça-feira no parlamento turco o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, que prometeu manter a política de portas abertas aos deslocados.
"Vamos fechar as portas para os sírios e deixá-los morrer? Vamos dar as costas a nossos irmãos e irmãs?", declarou Erdogan durante um discurso no plenário no qual defendeu o amparo como uma necessidade humanitária.
Erdogan não ofereceu mais detalhes sobre o número exato de refugiados sírios na Turquia.
Dos refugiados sírios no país, menos de 300 mil estão registrados em acampamentos, onde recebem teto, comida, atendimento médico e educação, enquanto o resto sobrevive por sua conta, frequentemente em situações muito precárias, sem o risco de ser expulso mas também sem poder trabalhar legalmente.
O governo turco, hostil ao regime sírio do presidente Bashar al Assad, criou 22 acampamentos ao longo da fronteira com a Síria para acolher os deslocados e assegura ter gasto mais de US$ 2 bilhões para atendê-los.
Segundo dados da ONU de meados de abril, 2,7 milhões de sírios abandonaram seu país para fugir da guerra, e o Estado que mais refugiados suporta é Líbano com mais de um milhão -uma quarta parte da população do país- seguido da Turquia com 715 mil pessoas, e Jordânia, com 589 mil deslocados.
"Vamos fechar as portas para os sírios e deixá-los morrer? Vamos dar as costas a nossos irmãos e irmãs?", declarou Erdogan durante um discurso no plenário no qual defendeu o amparo como uma necessidade humanitária.
Erdogan não ofereceu mais detalhes sobre o número exato de refugiados sírios na Turquia.
Dos refugiados sírios no país, menos de 300 mil estão registrados em acampamentos, onde recebem teto, comida, atendimento médico e educação, enquanto o resto sobrevive por sua conta, frequentemente em situações muito precárias, sem o risco de ser expulso mas também sem poder trabalhar legalmente.
O governo turco, hostil ao regime sírio do presidente Bashar al Assad, criou 22 acampamentos ao longo da fronteira com a Síria para acolher os deslocados e assegura ter gasto mais de US$ 2 bilhões para atendê-los.
Segundo dados da ONU de meados de abril, 2,7 milhões de sírios abandonaram seu país para fugir da guerra, e o Estado que mais refugiados suporta é Líbano com mais de um milhão -uma quarta parte da população do país- seguido da Turquia com 715 mil pessoas, e Jordânia, com 589 mil deslocados.