Governo da Venezuela mantém 20 pessoas detidas após protestos
Caracas, 14 mai (EFE).- O governo da Venezuela confirmou nesta quarta-feira que 20 dos 243 detidos durante o despejo de quatro acampamentos de protesto em Caracas permanecem presos, sete deles menores de idade.
"Está comprovado que estes 20 detidos possuem suficientes elementos criminalísticos que os envolvem em atos violentos", afirmou o ministro do Interior venezuelano, Miguel Rodríguez.
"Foram expedidas medidas privativas de liberdade a 20 pessoas, das quais sete são menores de idade que eram reincidentes", declarou o titular de Interior em entrevista no canal "Globovisión".
Na quinta-feira passada forças de segurança desmantelaram os quatro acampamentos de protestos que se mantinham no leste da capital.
Rodríguez declarou pouco depois da operação que no acampamento principal, em frente à sede da ONU na capital, foram apreendidas "drogas, armas, explosivos, morteiros"
O Executivo venezuelano defende que estes acampamentos eram local de esconderijo para "violentos" que estiveram atacando os corpos de segurança, veículos e mobília públicos, além de montar barricadas desde fevereiro.
A Venezuela é palco desde o dia 12 de fevereiro de protestos antigovernamentais liderados pela oposição e grupos de estudantes, que em algumas ocasiões terminaram em incidentes e que deixaram um saldo de 42 mortos, cerca de 800 feridos e centenas de detidos.
"Está comprovado que estes 20 detidos possuem suficientes elementos criminalísticos que os envolvem em atos violentos", afirmou o ministro do Interior venezuelano, Miguel Rodríguez.
"Foram expedidas medidas privativas de liberdade a 20 pessoas, das quais sete são menores de idade que eram reincidentes", declarou o titular de Interior em entrevista no canal "Globovisión".
Na quinta-feira passada forças de segurança desmantelaram os quatro acampamentos de protestos que se mantinham no leste da capital.
Rodríguez declarou pouco depois da operação que no acampamento principal, em frente à sede da ONU na capital, foram apreendidas "drogas, armas, explosivos, morteiros"
O Executivo venezuelano defende que estes acampamentos eram local de esconderijo para "violentos" que estiveram atacando os corpos de segurança, veículos e mobília públicos, além de montar barricadas desde fevereiro.
A Venezuela é palco desde o dia 12 de fevereiro de protestos antigovernamentais liderados pela oposição e grupos de estudantes, que em algumas ocasiões terminaram em incidentes e que deixaram um saldo de 42 mortos, cerca de 800 feridos e centenas de detidos.