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Separatistas garantem segurança da OSCE no local da queda do MH17

De Kiev

18/07/2014 04h39

A OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) informou nesta sexta-feira (18) que um grupo de seus especialistas está a caminho do local do onde o avião da Malaysia Airlines caiu e que os rebeldes garantiram a segurança dos observadores e dos investigadores internacionais escalados para averiguar as causas da queda da aeronave.

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos consideram que o avião foi atingido por um míssil terra-ar, mas não puderam confirmar ainda a origem do projétil que derrubou a aeronave. Havia 298 pessoas no voo e não há sobreviventes.

O grupo de contato, que inclui representantes de Ucrânia, Rússia e da OSCE falou nesta quinta-feira (17) à noite, por videoconferência, com os rebeldes pró-Rússia de Donetsk, que controlam a região do leste ucraniano, onde o avião caiu.

A mediadora do conflito entre as autoridades de Kiev e os insurgentes informou que o grupo se reuniu na capital ucraniana para a videoconferência com os rebeldes.

"Em vista do terrível acidente do avião malaio na região de Donetsk, e com o objetivo de estabelecer uma série de medidas práticas urgentes, o grupo participou de uma videoconferência com representantes dos grupos separatistas em Donetsk", afirmou a OSCE em comunicado divulgado em seu site.

Segundo os serviços de inteligência dos EUA, o avião da companhia Malaysia Airlines, que fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur, foi abatido por um míssil terra-ar, mas não pôde especificar quem foi responsável pelo disparo.

Tanto as autoridades de Kiev como os rebeldes pró-russos do leste trocaram acusações sobre quem foi responsável pela queda do avião, em pleno conflito armado.

O serviço nacional ucraniano de Situações de Emergência informou hoje que já foram encontrados os corpos de 121 dos ocupantes da aeronave no local dos destroços.

A companhia aérea informou que 298 pessoas estavam no avião, 283 passageiros e 15 tripulantes. Destesm 154 holandeses, 43 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e outros 41 que não tiveram sua nacionalidade confirmada.