Líderes de partidos britânicos prometem mais autonomia à Escócia
Edimburgo (R.Unido), 16 set (EFE).- Os líderes dos três principais partidos britânicos - conservadores, trabalhistas e liberal-democratas - prometeram nesta terça-feira outorgar mais autonomia à Escócia se o "não" vencer o referendo da próxima quinta-feira.
A promessa, contida em carta publicada na capa de hoje do jornal escocês "Daily Record", está assinada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron; o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband; e o vice-primeiro-ministro, o liberal-democrata Nick Clegg.
Na carta, os políticos asseguram que entregarão "amplos novos poderes" ao parlamento escocês - especialmente tudo que for relativo à saúde pública - através de um processo estipulado pelas três legendas de Westminster (Londres).
Frente a esta posição do lado do "não", a campanha a favor do "sim", liderada pelo primeiro-ministro do governo autônomo da Escócia, Alex Salmond, assegura que a única maneira de conseguir mais autonomia é se os escoceses votarem a favor da separação do Reino Unido.
Cameron, Miliband e Clegg afirmam que compartilham a opinião que o Reino Unido é um país que garante "oportunidade e segurança" para todos ao distribuir recursos entre as quatro nações - Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Na carta, os políticos acrescentam que podem afirmar "categoricamente" que a palavra final sobre os fundos destinados ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) na Escócia será competência do parlamento de Edimburgo.
O financiamento do NHS é um dos temas de grande debate na campanha sobre o referendo, além da libra.
Após a publicação da carta, um porta-voz da campanha pelo "sim" disse que o lado do "não" está em estado de "pânico" e quer frear a independência da Escócia.
"A realidade é que a única maneira de garantir que a Escócia obtenha os poderes que necessitamos para criar empregos e proteger o NHS é com um voto do 'sim' na quinta-feira, para que possamos utilizar nossa enorme riqueza para criar um país melhor e mais justo", acrescentou o porta-voz.
O compromisso dos três líderes políticos foi divulgado depois que o ex-primeiro-ministro britânico trabalhista, Gordon Brown - que faz campanha pelo "não" -, assegurou há poucos dias que o plano para entregar mais autonomia à Escócia começaria imediatamente após uma rejeição nas urnas à independência.
Entre as competências que os partidos britânicos querem entregar a Edimburgo figuram, além do NHS, estão as relacionadas com o imposto de renda e sobre políticas de habitação.
Quando faltam dois dias para o histórico referendo, os dois lados intensificam suas campanhas enquanto as pesquisas sobre intenções de voto publicadas nos últimos dias indicam que por enquanto o resultado será muito apertado.
A promessa, contida em carta publicada na capa de hoje do jornal escocês "Daily Record", está assinada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron; o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband; e o vice-primeiro-ministro, o liberal-democrata Nick Clegg.
Na carta, os políticos asseguram que entregarão "amplos novos poderes" ao parlamento escocês - especialmente tudo que for relativo à saúde pública - através de um processo estipulado pelas três legendas de Westminster (Londres).
Frente a esta posição do lado do "não", a campanha a favor do "sim", liderada pelo primeiro-ministro do governo autônomo da Escócia, Alex Salmond, assegura que a única maneira de conseguir mais autonomia é se os escoceses votarem a favor da separação do Reino Unido.
Cameron, Miliband e Clegg afirmam que compartilham a opinião que o Reino Unido é um país que garante "oportunidade e segurança" para todos ao distribuir recursos entre as quatro nações - Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Na carta, os políticos acrescentam que podem afirmar "categoricamente" que a palavra final sobre os fundos destinados ao Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) na Escócia será competência do parlamento de Edimburgo.
O financiamento do NHS é um dos temas de grande debate na campanha sobre o referendo, além da libra.
Após a publicação da carta, um porta-voz da campanha pelo "sim" disse que o lado do "não" está em estado de "pânico" e quer frear a independência da Escócia.
"A realidade é que a única maneira de garantir que a Escócia obtenha os poderes que necessitamos para criar empregos e proteger o NHS é com um voto do 'sim' na quinta-feira, para que possamos utilizar nossa enorme riqueza para criar um país melhor e mais justo", acrescentou o porta-voz.
O compromisso dos três líderes políticos foi divulgado depois que o ex-primeiro-ministro britânico trabalhista, Gordon Brown - que faz campanha pelo "não" -, assegurou há poucos dias que o plano para entregar mais autonomia à Escócia começaria imediatamente após uma rejeição nas urnas à independência.
Entre as competências que os partidos britânicos querem entregar a Edimburgo figuram, além do NHS, estão as relacionadas com o imposto de renda e sobre políticas de habitação.
Quando faltam dois dias para o histórico referendo, os dois lados intensificam suas campanhas enquanto as pesquisas sobre intenções de voto publicadas nos últimos dias indicam que por enquanto o resultado será muito apertado.
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