Deputados italianos aprovam reconhecimento da Palestina
Roma, 27 fev (EFE).- A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta sexta-feira o reconhecimento da Palestina como Estado, mas condicionou a medida a um processo de negociação entre as partes e a existência de um ambiente favorável para a paz.
A Câmera aprovou por 300 votos a favor e 45 contra o texto proposto pelo Partido Democrata (PD), do primeiro-ministro Matteo Renzi.
O documento estimula a Itália "a continuar apoiando a constituição de um Estado palestino que conviva em paz, segurança e prosperidade junto com o Estado de Israel, ambos sobre a base do reconhecimento mútuo".
Segundo o texto, é preciso "garantir que os cidadãos vivam protegidos de toda violência e de qualquer ato de terrorismo".
A proposta do PD propõe "um reconhecimento da Palestina como estado democrático e soberano se baseando nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém como capital compartilhada, respeitando as preocupações e interesses legítimos do Estado de Israel".
Os deputados italianos também aprovaram, por 237 votos a favor e 84 contra, uma moção apresentada pelo partido Nova Centro-Direita (NCD) que defende "reatamento das negociações diretas" entre Israel e Palestina para aplicar as diretrizes incluídas nos Acordos de Oslo de 1993.
O texto pede, além disso, que o governo promova a implementação de um "acordo político" entre os movimentos Fatah e Hamas para que "por meio do reconhecimento do Estado de Israel e o abandono da violência, se deem as condições necessárias para o reconhecimento de um Estado palestino".
A Itália se soma ao grupo de países da União Europeia, como Suécia, Reino Unido, França, Espanha, Irlanda ou Dinamarca, que nos últimos meses, com diferenças cada caso, reconheceram (ou pediram a para seus governos fazerem isso) o Estado palestino.
Além disso, em 17 de dezembro de 2014 o parlamento Europeu aprovou "em princípio" o reconhecimento do Estado palestino e a solução dos dois Estados.
A Câmera aprovou por 300 votos a favor e 45 contra o texto proposto pelo Partido Democrata (PD), do primeiro-ministro Matteo Renzi.
O documento estimula a Itália "a continuar apoiando a constituição de um Estado palestino que conviva em paz, segurança e prosperidade junto com o Estado de Israel, ambos sobre a base do reconhecimento mútuo".
Segundo o texto, é preciso "garantir que os cidadãos vivam protegidos de toda violência e de qualquer ato de terrorismo".
A proposta do PD propõe "um reconhecimento da Palestina como estado democrático e soberano se baseando nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém como capital compartilhada, respeitando as preocupações e interesses legítimos do Estado de Israel".
Os deputados italianos também aprovaram, por 237 votos a favor e 84 contra, uma moção apresentada pelo partido Nova Centro-Direita (NCD) que defende "reatamento das negociações diretas" entre Israel e Palestina para aplicar as diretrizes incluídas nos Acordos de Oslo de 1993.
O texto pede, além disso, que o governo promova a implementação de um "acordo político" entre os movimentos Fatah e Hamas para que "por meio do reconhecimento do Estado de Israel e o abandono da violência, se deem as condições necessárias para o reconhecimento de um Estado palestino".
A Itália se soma ao grupo de países da União Europeia, como Suécia, Reino Unido, França, Espanha, Irlanda ou Dinamarca, que nos últimos meses, com diferenças cada caso, reconheceram (ou pediram a para seus governos fazerem isso) o Estado palestino.
Além disso, em 17 de dezembro de 2014 o parlamento Europeu aprovou "em princípio" o reconhecimento do Estado palestino e a solução dos dois Estados.
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