EUA elogiam investigação e reiteram que rebeldes pró-Rússia derrubaram avião
Os Estados Unidos qualificaram nesta terça-feira de "importante marco" a publicação da investigação "independente" sobre a queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia em 2014 com quase 300 pessoas a bordo, ao afirmar que não mudou sua avaliação de que foi derrubado por rebeldes pró-Rússia.
O governo americano "apoiará plenamente todos os esforços para levar perante a Justiça os responsáveis", afirmou em comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca , Ned Price.
Após a publicação da investigação do Conselho de Segurança da Holanda, Price comentou que a avaliação dos Estados Unidos sobre o ocorrido "não mudou" e continua sendo que o voo MH17 foi derrubado por um míssil "lançado dos territórios controlados por separatistas no leste da Ucrânia".
O Conselho de Segurança da Holanda concluiu hoje que o avião, que ia de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil Buk de fabricação russa.
O avião MH17 foi derrubado em uma região controlada por rebeldes pró-Rússia em 17 de julho de 2014 e desde esse momento as autoridades ucranianas e os separatistas se acusaram mutuamente pelo incidente.
A investigação "independente" divulgada hoje "foi realizada em conformidade com as normas internacionais e práticas recomendadas", e deve servir de "base" para identificar "os responsáveis da morte de 298 homens, mulheres e crianças inocentes", ressaltou o porta-voz da Casa Branca.
Por sua vez, o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, qualificou hoje de "parcial" e "política" a investigação, e ressaltou que "são evidentes as tentativas de apresentar conclusões parciais e, em resumo, de cumprir com uma determinada encomenda política".
Já o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, acusou os serviços secretos russos de planejar a queda do avião.
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