ONU exige que Israel pare construção de assentamentos para avançar rumo a paz
Nações Unidas, 26 jan (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, criticou duramente nesta terça-feira a política israelense de assentamentos e suas últimas ações, e deixou claro que detê-la é um passo fundamental para avançar em direção à paz no Oriente Médio.
"O progresso rumo à paz exige congelar o projeto de assentamentos de Israel", disse Ban em um debate especial do Conselho de Segurança sobre o conflito.
Para o secretário-geral da ONU, as autoridades israelenses têm que mudar suas políticas se quiserem progredir, pois o contínuo avanço das colônias é "uma afronta para o povo palestino e para comunidade internacional".
Segundo Ban, as decisões de Israel neste âmbito despertam fortes dúvidas sobre o compromisso de seu governo com a solução de dois Estados defendida pela comunidade internacional.
O último exemplo aconteceu hoje, com a aprovação pelo Executivo de um projeto para construir 152 novas casas em colônias judaicas no território palestino ocupado da Cisjordânia.
Ban se declarou "profundamente preocupado" pelas informações a respeito e por outros anúncios recentes, lembrando que esses assentamentos são "ilegais".
"Estas ações provocativas estão voltadas para aumentar o crescimento da população de colonos, aumentando as tensões e minando qualquer perspectiva de uma saída política", disse o diplomata coreano.
Ban ainda chamou a atenção sobre a situação em Gaza, onde as coisas quase não melhoraram um ano e meio depois do fim da última intervenção armada israelense.
"Continuo achando que as condições em Gaza colocam uma grave ameaça à paz e à segurança no longo prazo na região", disse Ban.
O secretário-geral da ONU condenou os repetidos ataques palestinos contra civis israelenses e pediu aos líderes palestinos que se unam na democracia para poder avançar.
"Alguns podem dizer que a atual volatilidade ao redor da região torna arricado demais buscar a paz. Eu digo que o maior perigo é não buscar uma solução à questão palestina", defendeu.
Ban pediu que "não sucumbam a passividade, a resignação e a desesperança" e exigiu que os dois lados atuem já para impedir que a possibilidade de uma solução de dois Estados "se perca para sempre". EFE
mvs/cd
"O progresso rumo à paz exige congelar o projeto de assentamentos de Israel", disse Ban em um debate especial do Conselho de Segurança sobre o conflito.
Para o secretário-geral da ONU, as autoridades israelenses têm que mudar suas políticas se quiserem progredir, pois o contínuo avanço das colônias é "uma afronta para o povo palestino e para comunidade internacional".
Segundo Ban, as decisões de Israel neste âmbito despertam fortes dúvidas sobre o compromisso de seu governo com a solução de dois Estados defendida pela comunidade internacional.
O último exemplo aconteceu hoje, com a aprovação pelo Executivo de um projeto para construir 152 novas casas em colônias judaicas no território palestino ocupado da Cisjordânia.
Ban se declarou "profundamente preocupado" pelas informações a respeito e por outros anúncios recentes, lembrando que esses assentamentos são "ilegais".
"Estas ações provocativas estão voltadas para aumentar o crescimento da população de colonos, aumentando as tensões e minando qualquer perspectiva de uma saída política", disse o diplomata coreano.
Ban ainda chamou a atenção sobre a situação em Gaza, onde as coisas quase não melhoraram um ano e meio depois do fim da última intervenção armada israelense.
"Continuo achando que as condições em Gaza colocam uma grave ameaça à paz e à segurança no longo prazo na região", disse Ban.
O secretário-geral da ONU condenou os repetidos ataques palestinos contra civis israelenses e pediu aos líderes palestinos que se unam na democracia para poder avançar.
"Alguns podem dizer que a atual volatilidade ao redor da região torna arricado demais buscar a paz. Eu digo que o maior perigo é não buscar uma solução à questão palestina", defendeu.
Ban pediu que "não sucumbam a passividade, a resignação e a desesperança" e exigiu que os dois lados atuem já para impedir que a possibilidade de uma solução de dois Estados "se perca para sempre". EFE
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