João Santana deixa campanha na R.Dominicana para se defender na Lava Jato
São Paulo, 22 fev (EFE).- O publicitário João Santana, que assinou as campanhas presidenciais do PT na última década, renunciou nesta segunda-feira ao cargo de assessor de marketing da campanha de reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina, para retornar ao Brasil e se defender das acusações de corrupção vinculadas às investigações da operação Lava Jato.
A assessoria de imprensa do publicitário comunicou hoje que João Santana enviou uma carta ao comitê nacional do Partido da Libertação Dominicana (PLD) com a "renúncia de caráter irrevogável" à campanha eleitoral de Medina, proclamado no domingo como candidato para as eleições de maio.
João Santana é presidente da Polis Propaganda e Marketing, empresa que dirigiu várias campanhas eleitorais do PT na última década. De acordo com as investigações da Polícia Federal, que deflagrou nesta segunda-feira a 23ª fase da operação Lava Jato, o publicitário teria recebido até US$ 3 milhões através de empresas 'offshore' (em paraísos fiscais).
"Meu nome está sendo vinculado a um suposto esquema relacionada com o financiamento de campanhas políticas no Brasil", afirmou Santana na carta dirigida ao PLD, que no domingo oficializou a candidatura de Medina junto ao Partida Revolucionário Dominicano (PRD).
"Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em dia em meu país, não posso dizer que fui pego completamente de surpresa, mas ainda assim é difícil de acreditar. Essa renúncia me permitirá comparecer ao Brasil para me defender das acusações infundadas das quais estou sendo alvo", disse o marqueteiro, que considerou a renúncia "a melhor decisão para não afetar os interesses do PLD na disputa eleitoral".
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que existe um mandado de prisão contra Santana, que não pôde ser executado devido porque o investigado está fora do país com a esposa.
De acordo com o delegado Igor Romário de Paula, os nomes de João Santana e de sua esposa, Monica Moura, que estão na República Dominicana, serão incluídos na lista de pessoas procuradas pela Interpol.
"Cabe assinalar que, desde a semana passada, me coloquei à disposição das autoridades do Brasil para esclarecer qualquer especulação e que darei toda informação necessária para deixar estabelecida a verdade dos fatos, além de todas as dúvidas", ressaltou Santana.
A assessoria de imprensa do publicitário comunicou hoje que João Santana enviou uma carta ao comitê nacional do Partido da Libertação Dominicana (PLD) com a "renúncia de caráter irrevogável" à campanha eleitoral de Medina, proclamado no domingo como candidato para as eleições de maio.
João Santana é presidente da Polis Propaganda e Marketing, empresa que dirigiu várias campanhas eleitorais do PT na última década. De acordo com as investigações da Polícia Federal, que deflagrou nesta segunda-feira a 23ª fase da operação Lava Jato, o publicitário teria recebido até US$ 3 milhões através de empresas 'offshore' (em paraísos fiscais).
"Meu nome está sendo vinculado a um suposto esquema relacionada com o financiamento de campanhas políticas no Brasil", afirmou Santana na carta dirigida ao PLD, que no domingo oficializou a candidatura de Medina junto ao Partida Revolucionário Dominicano (PRD).
"Conhecendo o clima de perseguição que se vive hoje em dia em meu país, não posso dizer que fui pego completamente de surpresa, mas ainda assim é difícil de acreditar. Essa renúncia me permitirá comparecer ao Brasil para me defender das acusações infundadas das quais estou sendo alvo", disse o marqueteiro, que considerou a renúncia "a melhor decisão para não afetar os interesses do PLD na disputa eleitoral".
O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que existe um mandado de prisão contra Santana, que não pôde ser executado devido porque o investigado está fora do país com a esposa.
De acordo com o delegado Igor Romário de Paula, os nomes de João Santana e de sua esposa, Monica Moura, que estão na República Dominicana, serão incluídos na lista de pessoas procuradas pela Interpol.
"Cabe assinalar que, desde a semana passada, me coloquei à disposição das autoridades do Brasil para esclarecer qualquer especulação e que darei toda informação necessária para deixar estabelecida a verdade dos fatos, além de todas as dúvidas", ressaltou Santana.
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