Coreia do Sul e China discordam por instalação de escudo antimísseis dos EUA
Seul, 24 fev (EFE).- Coreia do Sul e China protagonizaram um novo desentendimento pela oposição de Pequim ao plano de Seul e Washington de instalar o polêmico escudo antimísseis americano THAAD em território sul-coreano.
A presidência da Coreia do Sul expressou nesta quarta-feira publicamente seu mal-estar depois que o embaixador chinês em Seul, Qiu Guohong, advertisse sobre uma ruptura "instantânea" dos laços bilaterais caso o país siga adiante com o projeto do THAAD.
Em um tom elevado, Qiu acrescentou que a instalação do escudo antimísseis também poderia colocar em perigo a segurança da Coreia do Sul, segundo suas declarações recolhidas ontem pela agência local "Yonhap".
Seul pretende desdobrar o THAAD para resistir a hipotéticos ataques de mísseis da Coreia do Norte, mas se deparou com a forte oposição de Pequim, que considera que seus potentes radares permitiriam aos EUA captar informação militar confidencial em território chinês.
As últimas declarações do diplomata chinês não foram bem aceitas no governo da Coreia do Sul, que as considera uma espécie de ameaça ou coação.
A instalação do escudo antimísseis americano "é um assunto que deve ser decidido de acordo com os interesses nacionais e de segurança, e a China terá que reconhecer este fato", respondeu hoje a presidência sul-coreana através de um porta-voz.
Por sua vez, o Ministerio das Relações Exteriores sul-coreano se mostrou mais cauteloso e expressou em comunicado sua vontade de escutar os argumentos da China, além de pedir "esforços conjuntos (de ambos governos) com base na confiança mútua".
Coreia do Sul e Estados Unidos devem assinar nesta semana um acordo para iniciar oficialmente as conversas sobre o desdobramento do THAAD no país asiático.
As negociações entre ambos países para instalar este complexo e custoso sistema se aceleraram por causa do teste nuclear e do lançamento espacial (considerado uma prova de mísseis) que a Coreia do Norte realizou em janeiro e fevereiro respectivamente.
Atualmente, o Conselho de Segurança da ONU -do qual Estados Unidos e China são membros permanentes- mantém um debate sobre as sanções a aplicar ao regime de Kim Jong-un.
Seul e Pequim reforçaram seus laços diplomáticos nos últimos anos e a Coreia do Sul mantém uma forte dependência econômica da China, que é seu maior parceiro comercial e o principal destino de suas exportações.
A presidência da Coreia do Sul expressou nesta quarta-feira publicamente seu mal-estar depois que o embaixador chinês em Seul, Qiu Guohong, advertisse sobre uma ruptura "instantânea" dos laços bilaterais caso o país siga adiante com o projeto do THAAD.
Em um tom elevado, Qiu acrescentou que a instalação do escudo antimísseis também poderia colocar em perigo a segurança da Coreia do Sul, segundo suas declarações recolhidas ontem pela agência local "Yonhap".
Seul pretende desdobrar o THAAD para resistir a hipotéticos ataques de mísseis da Coreia do Norte, mas se deparou com a forte oposição de Pequim, que considera que seus potentes radares permitiriam aos EUA captar informação militar confidencial em território chinês.
As últimas declarações do diplomata chinês não foram bem aceitas no governo da Coreia do Sul, que as considera uma espécie de ameaça ou coação.
A instalação do escudo antimísseis americano "é um assunto que deve ser decidido de acordo com os interesses nacionais e de segurança, e a China terá que reconhecer este fato", respondeu hoje a presidência sul-coreana através de um porta-voz.
Por sua vez, o Ministerio das Relações Exteriores sul-coreano se mostrou mais cauteloso e expressou em comunicado sua vontade de escutar os argumentos da China, além de pedir "esforços conjuntos (de ambos governos) com base na confiança mútua".
Coreia do Sul e Estados Unidos devem assinar nesta semana um acordo para iniciar oficialmente as conversas sobre o desdobramento do THAAD no país asiático.
As negociações entre ambos países para instalar este complexo e custoso sistema se aceleraram por causa do teste nuclear e do lançamento espacial (considerado uma prova de mísseis) que a Coreia do Norte realizou em janeiro e fevereiro respectivamente.
Atualmente, o Conselho de Segurança da ONU -do qual Estados Unidos e China são membros permanentes- mantém um debate sobre as sanções a aplicar ao regime de Kim Jong-un.
Seul e Pequim reforçaram seus laços diplomáticos nos últimos anos e a Coreia do Sul mantém uma forte dependência econômica da China, que é seu maior parceiro comercial e o principal destino de suas exportações.
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