Alemanha considera viáveis custos de controles permanentes nas fronteiras
Berlim, 28 fev (EFE).- O Ministério de Economia da Alemanha estima que um controle permanente nas fronteiras alemãs não representaria um aumento drástico de custos, publicou neste domingo o jornal Welt am Sonntag, com dados de um relatório interno dessa pasta.
"As repercussões econômicas seriam em seu conjunto controláveis", concluiu o documento, de 22 de fevereiro, chamado "Consequências econômicas de uma reintrodução de controles fronteiriços sistemáticos na Alemanha".
O ministério reconheceu que poderiam haver "filas nas passagens fronteiriças e "repercussões nas cadeias de abastecimento", mas mesmo assim considera injustificados os temores de alguns setores da economia, de que uma circulação intermitente de mercadorias implicaria em um custo de bilhões.
Não existem "informações sólidas" a respeito, acrescentou o documento.
A Câmara de Comércio e Indústria Alemã (DHIK) estimou, no entanto, que com a reintrodução permanente de controles fronteiriços, as empresas alemãs poderiam enfrentar custos adicionais que chegariam a 10 bilhões de euros (cerca de R$ 44 bilhões) ao ano.
Já a Fundação Bertelsmann calcula custos de até 77 bilhões de euros em dez anos.
Devido à chegada em massa de refugiados, a Alemanha reintroduziu em setembro de 2015 controles temporários em suas fronteiras - principalmente com a Áustria, medida que foi prorrogada desde então várias vezes e que continuará em vigor até pelo menos até 13 de maio.
"As repercussões econômicas seriam em seu conjunto controláveis", concluiu o documento, de 22 de fevereiro, chamado "Consequências econômicas de uma reintrodução de controles fronteiriços sistemáticos na Alemanha".
O ministério reconheceu que poderiam haver "filas nas passagens fronteiriças e "repercussões nas cadeias de abastecimento", mas mesmo assim considera injustificados os temores de alguns setores da economia, de que uma circulação intermitente de mercadorias implicaria em um custo de bilhões.
Não existem "informações sólidas" a respeito, acrescentou o documento.
A Câmara de Comércio e Indústria Alemã (DHIK) estimou, no entanto, que com a reintrodução permanente de controles fronteiriços, as empresas alemãs poderiam enfrentar custos adicionais que chegariam a 10 bilhões de euros (cerca de R$ 44 bilhões) ao ano.
Já a Fundação Bertelsmann calcula custos de até 77 bilhões de euros em dez anos.
Devido à chegada em massa de refugiados, a Alemanha reintroduziu em setembro de 2015 controles temporários em suas fronteiras - principalmente com a Áustria, medida que foi prorrogada desde então várias vezes e que continuará em vigor até pelo menos até 13 de maio.
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