China coloca sob custódia 11 pessoas suspeitas de escrever carta contra Xi
Pequim, 25 mar (EFE).- O governo da China colocou sob custódia 11 pessoas envolvidas na publicação de uma polêmica carta em vários portais de internet que, assinada por "membros leais ao Partido Comunista", pede a renúncia do presidente Xi Jinping, informou à Agência Efe um dissidente chinês que vive em Nova York.
O dissidente é o escrito Wen Yunchao, que revelou que seus pais e irmão, que seguem na China, foram "sequestrados" pelas autoridades na última terça-feira pelas autoridades, além de mais oito pessoas.
Foi Wen que descobriu e divulgou nas redes sociais que o portal de notícias "Wujie", ligado ao governo, tinha publicado no dia 4 de março a carta contra Xi. "A partir do dia 10 de março, começaram a procurar meus parentes na China para investigar minha relação com a carta e me pressionaram para admitir que eu tinha relação direta com ela", denunciou o escritor, que nega a autoria.
Outra pessoa que foi colocado sob custódia é Jia Jia, um conhecido jornalista do país. A Agência Efe constatou que ele foi detido e levado para um local desconhecido depois comentar sobre a carta com um ex-companheiro de trabalho, Ouyang Hongliang, diretor-executivo do portal "Wujie", que pode ter sido obrigado a tirá-la do ar.
"As autoridades deveriam abandonar a perseguição política sobre aqueles suspeitos de estarem por trás da carta e libertar todos que estão presos", afirmou William Nee, da Anistia Internacional.
A carta, que foi amplamente divulgada na internet até ser censurada, afirma que, devido à concentração de poderes de Xi, o país está vivendo "problemas sem precedentes". Além disso, denuncia que o presidente "debilitou o poder de todos os órgãos estatais", entre eles o do próprio primeiro-ministro, Li Keqiang.
No plano econômico, a carta cita a crise da bolsa e o excesso da capacidade da indústria chinesa como sinais de fracasso de Xi.
O dissidente é o escrito Wen Yunchao, que revelou que seus pais e irmão, que seguem na China, foram "sequestrados" pelas autoridades na última terça-feira pelas autoridades, além de mais oito pessoas.
Foi Wen que descobriu e divulgou nas redes sociais que o portal de notícias "Wujie", ligado ao governo, tinha publicado no dia 4 de março a carta contra Xi. "A partir do dia 10 de março, começaram a procurar meus parentes na China para investigar minha relação com a carta e me pressionaram para admitir que eu tinha relação direta com ela", denunciou o escritor, que nega a autoria.
Outra pessoa que foi colocado sob custódia é Jia Jia, um conhecido jornalista do país. A Agência Efe constatou que ele foi detido e levado para um local desconhecido depois comentar sobre a carta com um ex-companheiro de trabalho, Ouyang Hongliang, diretor-executivo do portal "Wujie", que pode ter sido obrigado a tirá-la do ar.
"As autoridades deveriam abandonar a perseguição política sobre aqueles suspeitos de estarem por trás da carta e libertar todos que estão presos", afirmou William Nee, da Anistia Internacional.
A carta, que foi amplamente divulgada na internet até ser censurada, afirma que, devido à concentração de poderes de Xi, o país está vivendo "problemas sem precedentes". Além disso, denuncia que o presidente "debilitou o poder de todos os órgãos estatais", entre eles o do próprio primeiro-ministro, Li Keqiang.
No plano econômico, a carta cita a crise da bolsa e o excesso da capacidade da indústria chinesa como sinais de fracasso de Xi.
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