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Macri aproveitará cúpula nuclear nos EUA para se reunir com líderes mundiais

29/03/2016 15h19

Buenos Aires, 29 mar (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, viaja amanhã para Washington para participar da quarta Cúpula de Segurança Nuclear, e aproveitará para ter reuniões com líderes de Índia, Canadá e Japão, entre outros, além de um destacado encontro com o presidente chinês, Xi Jinping.

Além da cúpula em si, a agenda de Macri inclui uma reunião com Xi, que foi um aliado estratégico do governo de sua antecessora, Cristina Kirchner (2007-2015), segundo a agência oficial "Télam".

Sobre a mesa estarão importantes acordos de investimentos, comerciais e monetários que uniram os dois países nos últimos anos, mas também as "sérias preocupações" manifestadas pelo governo chinês por causa de um incidente em 17 de março, quando a guarda-costeira argentina disparou contra um pesqueiro chinês que trabalhava ilegalmente em águas argentinas.

Além disso, está previsto que Macri se reúna com os primeiros-ministros do Japão, Shinzo Abe; da Índia, Narendra Modi; do Canadá, Justin Trudeau; da Nova Zelândia, John Keyy, e com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye.

Além disso, Macri voltará a se encontrar com o presidente americano, Barack Obama, anfitrião de um jantar de honra na Casa Branca, após a visita oficial à Argentina realizada semana passada.

Desde sua posse, em 10 de dezembro, Macri manifestou a intenção de "abrir a Argentina ao mundo" e restaurar relações conflituosas, como o vínculo com os Estados Unidos, embora sem rejeitar a parceria com as potências que foram grandes aliadas do país durante a presidência de sua antecessora, como China e Rússia.

A quarta Cúpula de Segurança Nuclear Internacional acontece quinta e sexta-feira em Washington, com a participação de dezenas de chefes de Estado e de governo, com a notável ausência da Rússia, que não quis participar.

Esta nova cúpula nuclear tem como principal objetivo promover a cooperação internacional em segurança nuclear e evitar que armas atômicas caiam em mãos de terroristas.