Obama destaca que EUA têm "obrigação moral" de liderar desarmamento nuclear
Washington, 31 mar (EFE).- O presidente dos EUA, Barack Obama, destacou que seu país tem a "obrigação moral" de seguir liderando o caminho rumo à eliminação das armas nucleares no mundo todo, algo que "não ocorrerá rapidamente" e que "talvez" ele não chegue a ver, segundo admitiu em artigo publicado nesta quinta-feira.
"Acredito que não devemos nos resignar ao fatalismo de que a propagação de armas nucleares é inevitável", sustentou Obama no artigo, publicado no jornal "The Washington Post" por ocasião da quarta Cúpula de Segurança Nuclear, que começa hoje em Washington com a participação de líderes de mais de 50 países e a notável ausência da Rússia.
Alcançar "a segurança e paz de um mundo sem armas nucleares" é algo que "não ocorrerá rapidamente, talvez não durante minha vida. Mas começamos" a avançar rumo a esse objetivo, ressaltou o presidente.
Segundo Obama, os Estados Unidos, como "a única nação" que usou armas nucleares em combate, durante os bombardeios sobre Hiroshima e Nagasaki da Segunda Guerra Mundial, "tem a obrigação moral de seguir liderando o caminho na eliminação" desse tipo de arsenais.
No artigo, Obama anotou que a cúpula que começa hoje em Washington tem como principal objetivo "impedir que os terroristas obtenham e utilizem armas nucleares", como já tinha antecipado a Casa Branca.
Os avanços do Estado Islâmico (EI) além do Iraque e Síria e os ataques terroristas da semana passada em Bruxelas elevaram o interesse da Casa Branca por abordar na cúpula o risco de que esse ou outros grupos terroristas tenham acesso a materiais nucleares que vários países abrigam para seu uso civil ou militar.
Esta cúpula internacional é realizada a cada dois anos desde 2010 por iniciativa de Obama, que prometeu ao início de seu mandato transformar a não-proliferação nuclear em uma prioridade.
Desde então, foram feitos "progressos importantes", a julgamento do governante, como a assinatura de um novo tratado Start de desarmamento entre EUA e Rússia para que o número de ogivas nucleares que possuem esteja em 2018 em seus níveis mais baixos desde a década de 1950.
EUA e Rússia, que possuem em conjunto mais de 90% das armas nucleares do mundo, "deveriam negociar para reduzir ainda mais nossas reservas", afirmou Obama no artigo.
Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, explicou nesta quarta-feira que a Rússia decidiu não comparecer à cúpula de Washington porque sentiu que houve "falta de cooperação na hora de elaborar a agenda" do encontro.
"Acredito que não devemos nos resignar ao fatalismo de que a propagação de armas nucleares é inevitável", sustentou Obama no artigo, publicado no jornal "The Washington Post" por ocasião da quarta Cúpula de Segurança Nuclear, que começa hoje em Washington com a participação de líderes de mais de 50 países e a notável ausência da Rússia.
Alcançar "a segurança e paz de um mundo sem armas nucleares" é algo que "não ocorrerá rapidamente, talvez não durante minha vida. Mas começamos" a avançar rumo a esse objetivo, ressaltou o presidente.
Segundo Obama, os Estados Unidos, como "a única nação" que usou armas nucleares em combate, durante os bombardeios sobre Hiroshima e Nagasaki da Segunda Guerra Mundial, "tem a obrigação moral de seguir liderando o caminho na eliminação" desse tipo de arsenais.
No artigo, Obama anotou que a cúpula que começa hoje em Washington tem como principal objetivo "impedir que os terroristas obtenham e utilizem armas nucleares", como já tinha antecipado a Casa Branca.
Os avanços do Estado Islâmico (EI) além do Iraque e Síria e os ataques terroristas da semana passada em Bruxelas elevaram o interesse da Casa Branca por abordar na cúpula o risco de que esse ou outros grupos terroristas tenham acesso a materiais nucleares que vários países abrigam para seu uso civil ou militar.
Esta cúpula internacional é realizada a cada dois anos desde 2010 por iniciativa de Obama, que prometeu ao início de seu mandato transformar a não-proliferação nuclear em uma prioridade.
Desde então, foram feitos "progressos importantes", a julgamento do governante, como a assinatura de um novo tratado Start de desarmamento entre EUA e Rússia para que o número de ogivas nucleares que possuem esteja em 2018 em seus níveis mais baixos desde a década de 1950.
EUA e Rússia, que possuem em conjunto mais de 90% das armas nucleares do mundo, "deveriam negociar para reduzir ainda mais nossas reservas", afirmou Obama no artigo.
Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, explicou nesta quarta-feira que a Rússia decidiu não comparecer à cúpula de Washington porque sentiu que houve "falta de cooperação na hora de elaborar a agenda" do encontro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.