Estudantes marcham em Caracas para protestar contra "crise universitária"
Caracas, 26 mai (EFE).- Centenas de estudantes da Universidade Central da Venezuela (UCV), uma das mais importantes do país, marcharam nesta quinta-feira em Caracas junto a outras instituições de ensino para protestar contra a "crise universitária" que, segundo asseguram, assola as universidades públicas.
A concentração de estudantes, liderada pela Federação de Centros Universitários (FCU) da UCV - controlada por opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro -, reuniu também professores, trabalhadores da instituição e a própria reitora da universidade, Cecilia García Arocha.
A passeata tentou chegar até o Ministério da Educação Universitária para entregar um documento no qual formalizam as reivindicações dos estudantes para as autoridades nacionais, mas foi detida logo no início do percurso por um forte cordão policial que, com dezenas de agentes, fechou as saídas da universidade.
O vice-ministro de Educação, Andrés Eloy Ruiz, foi até a entrada da universidade para receber as exigências dos estudantes e evitar que estes insistissem em sua tentativa de marchar pelo do centro de Caracas, no mesmo dia no qual um grupo de estudantes ligados ao governo se mobilizou pela mesma região.
A reitora da UCV assegurou a Ruiz que as reivindicações dos estudantes exigindo recursos, e ações contra a insegurança, recolhe pedidos de todas as organizações que dependem de universidades públicas que garantem estar à beira o fechamento.
"Eu acredito que chegou o momento de vocês (governo) assumirem junto conosco o resguardo das universidades, no caso da UCV há um colapso financeiro induzido que vai levar a um fechamento amanhã depois", declarou.
Por sua parte, o vice-ministro garantiu que as autoridades estão tentando resolver as reivindicações dos estudantes.
O presidente da Associação de Professores da UCV, Víctor Márquez, informou aos estudantes que deram às autoridades 48 horas para dar respostas às exigências e uma semana para resolver os problemas, mas, que se isto não ocorrer, voltarão às ruas.
O líder estudantil Hasler Iglesias afirmou antes do início da mobilização que o governo "deliberadamente obrigou as universidades a reduzir sua capacidade, a reduzir os serviços estudantis, a reduzir a capacidade acadêmica e a violar os direitos dos estudantes".
Por fim, Iglesias comentou que "as universidades venezuelanas não vão ter salvação enquanto a Venezuela não se salve".
A concentração de estudantes, liderada pela Federação de Centros Universitários (FCU) da UCV - controlada por opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro -, reuniu também professores, trabalhadores da instituição e a própria reitora da universidade, Cecilia García Arocha.
A passeata tentou chegar até o Ministério da Educação Universitária para entregar um documento no qual formalizam as reivindicações dos estudantes para as autoridades nacionais, mas foi detida logo no início do percurso por um forte cordão policial que, com dezenas de agentes, fechou as saídas da universidade.
O vice-ministro de Educação, Andrés Eloy Ruiz, foi até a entrada da universidade para receber as exigências dos estudantes e evitar que estes insistissem em sua tentativa de marchar pelo do centro de Caracas, no mesmo dia no qual um grupo de estudantes ligados ao governo se mobilizou pela mesma região.
A reitora da UCV assegurou a Ruiz que as reivindicações dos estudantes exigindo recursos, e ações contra a insegurança, recolhe pedidos de todas as organizações que dependem de universidades públicas que garantem estar à beira o fechamento.
"Eu acredito que chegou o momento de vocês (governo) assumirem junto conosco o resguardo das universidades, no caso da UCV há um colapso financeiro induzido que vai levar a um fechamento amanhã depois", declarou.
Por sua parte, o vice-ministro garantiu que as autoridades estão tentando resolver as reivindicações dos estudantes.
O presidente da Associação de Professores da UCV, Víctor Márquez, informou aos estudantes que deram às autoridades 48 horas para dar respostas às exigências e uma semana para resolver os problemas, mas, que se isto não ocorrer, voltarão às ruas.
O líder estudantil Hasler Iglesias afirmou antes do início da mobilização que o governo "deliberadamente obrigou as universidades a reduzir sua capacidade, a reduzir os serviços estudantis, a reduzir a capacidade acadêmica e a violar os direitos dos estudantes".
Por fim, Iglesias comentou que "as universidades venezuelanas não vão ter salvação enquanto a Venezuela não se salve".
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