Temer garante que Brasil reforçará o combate à violência contra a mulher
Brasília, 31 mai (EFE).- O presidente da República em exercício, Michel Temer, anunciou nesta terça-feira sua determinação de reforçar o combate a todo tipo de violência contra a mulher, após a comoção causada pelo estupro de uma adolescente por cerca de 30 homens na semana passada, no Rio de Janeiro.
"Todos estamos preocupados e devemos trabalhar juntos para, se não eliminar, pelo menos conseguir minimizar este mal que afeta toda a sociedade", disse Temer, ao inaugurar uma reunião de secretários de Segurança dos 27 estados do país.
A reunião foi convocada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com a intenção de discutir medidas de caráter nacional para combater o que no Brasil começou a ser considerado como uma "cultura do estupro".
Temer afirmou que "não são somente as mulheres, mas toda a sociedade se envergonha com fatos desta natureza", em alusão à agressão sexual sofrida por uma jovem de 16 anos.
O presidente em exercício sustentou que o governo não pode "ficar só nas palavras" nem "criar comissões" para analisar esse problema, mas que é necessário a criação de políticas "concretas" e passar "das palavras para a ação".
Temer adiantou, sem revelar números, que apesar da grave crise fiscal que enfrenta o país, se propõe aumentar os auxílios financeiros para as secretarias de Segurança dos estados, com o objetivo de reforçar o trabalho das autoridades policiais.
Lembrou que, há mais de duas décadas, foi secretário de Segurança de São Paulo e afirmou que conhece por experiência própria "as dificuldades" que esses órgãos têm com seus orçamentos.
"O que queremos é identificar como podemos colaborar, aumentar esses auxílios aos estados" e dar "respostas" à sociedade, disse.
Temer também antecipou que o Ministério da Justiça decidiu pela criação de "um novo organismo" que ficará dedicado a "coordenar o trabalho do combate à violência contra a mulher", sobre a qual insistiu que "envergonha" a todo o país.
A violação em massa sofrida pela jovem no Rio foi filmada pelos agressores, divulgada parcialmente através das redes sociais, escandalizou ao país e chamou a atenção sobre um fenômeno que é comum no Brasil.
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no país e, somente em 2014, 47.636 pessoas sofreram algum tipo de agressão sexual.
"Todos estamos preocupados e devemos trabalhar juntos para, se não eliminar, pelo menos conseguir minimizar este mal que afeta toda a sociedade", disse Temer, ao inaugurar uma reunião de secretários de Segurança dos 27 estados do país.
A reunião foi convocada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, com a intenção de discutir medidas de caráter nacional para combater o que no Brasil começou a ser considerado como uma "cultura do estupro".
Temer afirmou que "não são somente as mulheres, mas toda a sociedade se envergonha com fatos desta natureza", em alusão à agressão sexual sofrida por uma jovem de 16 anos.
O presidente em exercício sustentou que o governo não pode "ficar só nas palavras" nem "criar comissões" para analisar esse problema, mas que é necessário a criação de políticas "concretas" e passar "das palavras para a ação".
Temer adiantou, sem revelar números, que apesar da grave crise fiscal que enfrenta o país, se propõe aumentar os auxílios financeiros para as secretarias de Segurança dos estados, com o objetivo de reforçar o trabalho das autoridades policiais.
Lembrou que, há mais de duas décadas, foi secretário de Segurança de São Paulo e afirmou que conhece por experiência própria "as dificuldades" que esses órgãos têm com seus orçamentos.
"O que queremos é identificar como podemos colaborar, aumentar esses auxílios aos estados" e dar "respostas" à sociedade, disse.
Temer também antecipou que o Ministério da Justiça decidiu pela criação de "um novo organismo" que ficará dedicado a "coordenar o trabalho do combate à violência contra a mulher", sobre a qual insistiu que "envergonha" a todo o país.
A violação em massa sofrida pela jovem no Rio foi filmada pelos agressores, divulgada parcialmente através das redes sociais, escandalizou ao país e chamou a atenção sobre um fenômeno que é comum no Brasil.
Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no país e, somente em 2014, 47.636 pessoas sofreram algum tipo de agressão sexual.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.