Chavismo pede impugnação do parlamento por incorporação de opositores
Caracas, 29 jul (EFE).- Uma comissão de deputados chavistas solicitou nesta sexta-feira ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano que seja declarado ilegal qualquer ato ou decisão da Assembleia Nacional por causa da presença de três deputados indígenas opositores suspensos por suposta fraude eleitoral.
"Solicitamos ao Tribunal Eleitoral e ao Tribunal Constitucional que declare a ilegalidade dos atos de quinta-feira, assim como a ilegalidade de qualquer ato que seja resultado de um parlamento constituído irregularmente", disse o deputado chavista Héctor Rodríguez a jornalistas.
O chefe da bancada governista da câmara informou que também solicitou que sejam avaliadas "quais são as responsabilidades" do presidente da Assembleia Nacional, o opositor Henry Ramos Allup, "nestes atos ilegais", referindo-se à sessão de ontem, em que os três parlamentares assumiram seus mandatos.
De acordo com Rodríguez, o que a direção do parlamento fez na quinta-feira ao incorporar os três deputados opositores suspensos foi um "desacato à Constituição" porque os legisladores incorporados teriam cometido fraude eleitoral.
"É um fato notório, público, que, no estado Amazonas, nas eleições do 6 de dezembro, foram cometidos delitos eleitorais, como demonstramos em reiteradas ocasiões", ressaltou o líder chavista.
A suspensão dos deputados eleitos em representação indígena da região sul do país - três opositores e um chavista - foi ordenada a no fim de dezembro do ano passado pelo Tribunal Eleitoral do TSJ como medida cautelar enquanto eram averiguadas as supostas irregularidades na eleição.
Os três deputados indígenas da oposição suspensos pelo TSJ, Julio Ygarza, Nirma Guarulla e Romel Guzamana, foram incorporados na última quinta ao parlamento, apesar de sentença contrária da justiça venezuelana. O ato pode fazer com que o Legislativo seja declarado em desacato com a máxima instância judicial do país.
"Solicitamos ao Tribunal Eleitoral e ao Tribunal Constitucional que declare a ilegalidade dos atos de quinta-feira, assim como a ilegalidade de qualquer ato que seja resultado de um parlamento constituído irregularmente", disse o deputado chavista Héctor Rodríguez a jornalistas.
O chefe da bancada governista da câmara informou que também solicitou que sejam avaliadas "quais são as responsabilidades" do presidente da Assembleia Nacional, o opositor Henry Ramos Allup, "nestes atos ilegais", referindo-se à sessão de ontem, em que os três parlamentares assumiram seus mandatos.
De acordo com Rodríguez, o que a direção do parlamento fez na quinta-feira ao incorporar os três deputados opositores suspensos foi um "desacato à Constituição" porque os legisladores incorporados teriam cometido fraude eleitoral.
"É um fato notório, público, que, no estado Amazonas, nas eleições do 6 de dezembro, foram cometidos delitos eleitorais, como demonstramos em reiteradas ocasiões", ressaltou o líder chavista.
A suspensão dos deputados eleitos em representação indígena da região sul do país - três opositores e um chavista - foi ordenada a no fim de dezembro do ano passado pelo Tribunal Eleitoral do TSJ como medida cautelar enquanto eram averiguadas as supostas irregularidades na eleição.
Os três deputados indígenas da oposição suspensos pelo TSJ, Julio Ygarza, Nirma Guarulla e Romel Guzamana, foram incorporados na última quinta ao parlamento, apesar de sentença contrária da justiça venezuelana. O ato pode fazer com que o Legislativo seja declarado em desacato com a máxima instância judicial do país.
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