ONU vai rever situação dos direitos humanos nas Filipinas no final do mês
Manila, 23 set (EFE).- A ONU anunciou nesta sexta-feira que irá rever, no final do mês, a situação dos direitos humanos nas Filipinas, um dia depois que seu presidente, Rodrigo Duterte, ter desafiado a organização a investigar sua violenta campanha contra as drogas.
Os 18 especialistas em direitos humanos independentes do Comitê para os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU se reunirão nos próximos dias 28 e 29, em Genebra (Suíça), com a delegação filipina, afirmou a ONU em comunicado.
"Filipinas é um dos 164 estados que ratificaram o Acordo Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (ICESCR, sigla em inglês), e portanto exige uma revisão regular", afirmou o texto.
O comitê planeja publicar no dia 10 de outubro as conclusões sobre a situação dos direitos humanos nas Filipinas, onde desde junho, mais de 3 mil pessoas morreram na campanha contra o narcotráfico impulsionada por Duterte.
A campanha tem sido amplamente criticada, incluindo pela ONU e União Europeia (UE), a quem o presidente filipino desafiou que visite o país e investigue as mortes.
"Que eles tragam seus melhores advogados (...) "Vou encontrá-los um por um. Vocês vão como eles serão pisoteados por mim", disse o presidente em um discurso na TV.
Nas últimas semanas, Duterte criticou abertamente as Nações Unidas e a UE depois que ambas instituições condenaram a violação dos direitos humanos cometidas na campanha contra as drogas.
Além disso, o presidente filipino não quis se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que rotulou às Nações Unidas de "inútil" e ameaçou tirar seu país da organização.
Duterte ganhou com folga as eleições presidenciais com a promessa de acabar com a droga e a criminalidade nos primeiros seis meses de mandato.
Cerca de 3,5 mil supostos narcotraficantes morreram desde que começou a governar, 1.466 em operações policiais e 1.490 pelas mãos de grupos de "atentos".
Os 18 especialistas em direitos humanos independentes do Comitê para os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU se reunirão nos próximos dias 28 e 29, em Genebra (Suíça), com a delegação filipina, afirmou a ONU em comunicado.
"Filipinas é um dos 164 estados que ratificaram o Acordo Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (ICESCR, sigla em inglês), e portanto exige uma revisão regular", afirmou o texto.
O comitê planeja publicar no dia 10 de outubro as conclusões sobre a situação dos direitos humanos nas Filipinas, onde desde junho, mais de 3 mil pessoas morreram na campanha contra o narcotráfico impulsionada por Duterte.
A campanha tem sido amplamente criticada, incluindo pela ONU e União Europeia (UE), a quem o presidente filipino desafiou que visite o país e investigue as mortes.
"Que eles tragam seus melhores advogados (...) "Vou encontrá-los um por um. Vocês vão como eles serão pisoteados por mim", disse o presidente em um discurso na TV.
Nas últimas semanas, Duterte criticou abertamente as Nações Unidas e a UE depois que ambas instituições condenaram a violação dos direitos humanos cometidas na campanha contra as drogas.
Além disso, o presidente filipino não quis se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que rotulou às Nações Unidas de "inútil" e ameaçou tirar seu país da organização.
Duterte ganhou com folga as eleições presidenciais com a promessa de acabar com a droga e a criminalidade nos primeiros seis meses de mandato.
Cerca de 3,5 mil supostos narcotraficantes morreram desde que começou a governar, 1.466 em operações policiais e 1.490 pelas mãos de grupos de "atentos".
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