Lula chama procuradores de "crianças" e insinua possível candidatura
Rio de Janeiro, 26 set (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou nesta segunda-feira de "crianças" os procuradores que o acusam de corrupção e lavagem de dinheiro e disse que estas acusações se tornaram em suas principais "cabos eleitorais" para uma possível candidatura nas eleições presidenciais de 2018.
"Se eles pensavam que me perseguindo ou perseguindo o PT evitariam que seja candidato em 2018... eu não era candidato, mas se transformaram em meus principais cabos eleitorais", disse Lula, em um comício de apoio a Jandira Feghali, candidata do PCdoB à prefeitura do Rio de Janeiro.
Na semana passada, o juiz federal Sergio Moro aceitou a denúncia formal apresentada pelo Ministério Público Federal contra Lula, acusado de ter recebido favores de uma das empresas que se beneficiaram pelos desvios na Petrobras.
De acordo com a acusação, em troca de ser favorecido com contratos de obras em refinarias da Petrobras, a construtora OAS, condenada pelos desvios na estatal, aceitou reformar e mobiliar um triplex no Guarujá (São Paulo), em que Lula só pagou uma parcela inicial, além de pagar por cinco anos, o depósito alugado pelo ex-presidente para guardar os presentes que recebeu durante seu mandato.
"Sou um cidadão indignado porque não posso aceitar as ofensas de uma criança que diz que eu montei uma quadrilha para governar o país", afirmou Lula, alegando que as acusações do procurador Deltan Dallagnol, que chegou a classificá-lo como "comandante máximo" da rede de corrupção em Petrobras, correspondem a interesses políticos.
Nessa mesma linha, Jandira, que tem o apoio do PT na disputa da prefeitura do Rio, e que chegou a rotular de "ridículo" o promotor por acusar o ex-presidente com base em uma "convicção" apesar da falta de provas, disse:
"O que na realidade querem é aniquilar a imagem da esquerda diante da sociedade brasileira", denunciou a deputada, em seu discurso de campanha para as eleições municipais, acontecerão no próximo domingo.
"Se eles pensavam que me perseguindo ou perseguindo o PT evitariam que seja candidato em 2018... eu não era candidato, mas se transformaram em meus principais cabos eleitorais", disse Lula, em um comício de apoio a Jandira Feghali, candidata do PCdoB à prefeitura do Rio de Janeiro.
Na semana passada, o juiz federal Sergio Moro aceitou a denúncia formal apresentada pelo Ministério Público Federal contra Lula, acusado de ter recebido favores de uma das empresas que se beneficiaram pelos desvios na Petrobras.
De acordo com a acusação, em troca de ser favorecido com contratos de obras em refinarias da Petrobras, a construtora OAS, condenada pelos desvios na estatal, aceitou reformar e mobiliar um triplex no Guarujá (São Paulo), em que Lula só pagou uma parcela inicial, além de pagar por cinco anos, o depósito alugado pelo ex-presidente para guardar os presentes que recebeu durante seu mandato.
"Sou um cidadão indignado porque não posso aceitar as ofensas de uma criança que diz que eu montei uma quadrilha para governar o país", afirmou Lula, alegando que as acusações do procurador Deltan Dallagnol, que chegou a classificá-lo como "comandante máximo" da rede de corrupção em Petrobras, correspondem a interesses políticos.
Nessa mesma linha, Jandira, que tem o apoio do PT na disputa da prefeitura do Rio, e que chegou a rotular de "ridículo" o promotor por acusar o ex-presidente com base em uma "convicção" apesar da falta de provas, disse:
"O que na realidade querem é aniquilar a imagem da esquerda diante da sociedade brasileira", denunciou a deputada, em seu discurso de campanha para as eleições municipais, acontecerão no próximo domingo.
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