Líder do PSOE seguirá no cargo apesar da renúncia de metade da Executiva
Madri, 28 set (EFE).- O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, decidiu continuar no cargo apesar da renúncia anunciada nesta quarta-feira por 17 dos 35 membros que restam na atual direção, naquela que já é uma das crises mais graves sofrida pelo socialismo espanhol.
O secretário de Organização do PSOE, César Luena, fez um pronunciamento hoje à imprensa para anunciar que, apesar das demissões apresentadas de forma coletiva pelo setor crítico, Pedro Sánchez continua sendo o líder do partido.
Amanhã o líder socialista reunirá o restante da Executiva para convocar um Comitê Federal que estabeleça as datas de um Congresso extraordinário e a escolha de um novo líder, que segundo os estatutos deve ser eleito em pleitos primários pelos quase 200.000 militantes do partido.
A três dias da realização de um Comitê Federal - principal órgão entre congressos - o setor crítico apresentou hoje de forma coletiva a renúncia de 17 dos 35 membros que ainda restam na direção.
A intenção dos críticos era forçar a renúncia do líder e secretário-geral do PSOE, cujos estatutos estabelecem que a renúncia da metade mais um dos membros da direção obrigam à convocação de um Comitê Federal que fixe a data de um Congresso extraordinário.
Os críticos defendem que, após as 17 demissões de hoje, outras duas que aconteceram anteriormente e a morte de outro membro da direção, se regristrou um total de 20 cadeiras vazias dos 38 postos que compõem a Executiva Federal.
No entanto, a direção do PSOE rejeita, com seus estatutos na mão, a interpretação dos críticos de que a renúncia da metade mais um da Executiva conduza à criação de uma comissão gerente.
A intenção do atual líder socialista - questionado internamente após várias derrotas eleitorais e sua posição contrária a favorecer a formação de um governo do PP (centro-direita) -, é não ceder à pressão, não dissolver a Executiva e manter-se no cargo com a ideia de convocar um congresso extraordinário para que os militantes decidam o rumo do partido.
O secretário de Organização do PSOE, César Luena, fez um pronunciamento hoje à imprensa para anunciar que, apesar das demissões apresentadas de forma coletiva pelo setor crítico, Pedro Sánchez continua sendo o líder do partido.
Amanhã o líder socialista reunirá o restante da Executiva para convocar um Comitê Federal que estabeleça as datas de um Congresso extraordinário e a escolha de um novo líder, que segundo os estatutos deve ser eleito em pleitos primários pelos quase 200.000 militantes do partido.
A três dias da realização de um Comitê Federal - principal órgão entre congressos - o setor crítico apresentou hoje de forma coletiva a renúncia de 17 dos 35 membros que ainda restam na direção.
A intenção dos críticos era forçar a renúncia do líder e secretário-geral do PSOE, cujos estatutos estabelecem que a renúncia da metade mais um dos membros da direção obrigam à convocação de um Comitê Federal que fixe a data de um Congresso extraordinário.
Os críticos defendem que, após as 17 demissões de hoje, outras duas que aconteceram anteriormente e a morte de outro membro da direção, se regristrou um total de 20 cadeiras vazias dos 38 postos que compõem a Executiva Federal.
No entanto, a direção do PSOE rejeita, com seus estatutos na mão, a interpretação dos críticos de que a renúncia da metade mais um da Executiva conduza à criação de uma comissão gerente.
A intenção do atual líder socialista - questionado internamente após várias derrotas eleitorais e sua posição contrária a favorecer a formação de um governo do PP (centro-direita) -, é não ceder à pressão, não dissolver a Executiva e manter-se no cargo com a ideia de convocar um congresso extraordinário para que os militantes decidam o rumo do partido.
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