Presidente da Coreia do Sul é investigada por suposto caso de corrupção
Seul, 26 out (EFE).- Promotores da Coreia do Sul anunciaram nesta quarta-feira que começaram a investigação de um escândalo de corrupção e vazamento de documentos que podem atingir a presidente Park Geun-hye, que ontem, fez um pedido público de desculpas.
Vários meios de comunicação sul-coreanos descobriram nas últimas semanas um suposto caso de tráfico de influência envolvendo Park e Choi Soon-sil, íntima amiga da presidente e ex-mulher de seu antigo assessor, e que teria utilizado esta conexão para captar fundos e até mesmo influenciar nas decisões do governo.
Promotores do distrito central de Seul fez operações na residência de Choi e em nove organizações sem fins lucrativos vinculadas a ela.
Entre elas estão as fundações Mir e K-Sports, sob a suspeita de ter arrecadado 80 bilhões de wons (cerca de US$ 70 milhões) com a ajuda da Federação Industrial Coreana (FKI, sigla em inglês).
Choi, que não exerce nenhum cargo público e está desaparecida, teria se beneficiado de sua influência para obter dinheiro para fins pessoais, inicialmente destinado para promover a cultura e o esporte da Coreia do Sul em todo o mundo.
Também tiveram acesso a documentos enviados pessoalmente por Park e revisaram dezenas de discursos presidenciais, segundo a televisão sul-coreana "JTBC", enquanto a promotoria relatou a apreensão de discos rígidos e arquivos que poderiam fornecer provas dos supostos vazamentos.
A presidente estava evitando se pronunciar sobre o caso, até que ontem, através de um pronunciamento que foi televisionado, pediu desculpas aos sul-coreanos e reconheceu que Choi a tinha ajudado em "momentos difíceis", mas não deu explicações detalhadas.
"Independentemente das razões envolvidas, sinto que o caso tem causado uma preocupação nacional", disse Park, antes de pedir "sinceras desculpas" e se curvar diante das câmeras.
"Durante minha última campanha presidencial, ela (Choi) me ofereceu comentários pessoais sobre minhas atividades, especialmente sobre discursos e atividades de relações públicas", afirmou a presidente.
O escândalo fez com que o apoio da população caísse para níveis mais baixos desde que Park chegou ao poder, em 2013, e acontece no momento em que o governo pretende impulsionar uma reforma constitucional para prorrogar o período máximo que um presidente pode estar no cargo, atualmente de cinco anos.
Choi Soon-sil é filha do pastor cristão Choi Tae-min, um dos mentores políticos de Park Geun-hye, falecido em 1994, e ex-esposa de Chung Yun-hoi, que trabalhou como assessor da presidente, quando ela era deputada até 2013.
Vários meios de comunicação sul-coreanos descobriram nas últimas semanas um suposto caso de tráfico de influência envolvendo Park e Choi Soon-sil, íntima amiga da presidente e ex-mulher de seu antigo assessor, e que teria utilizado esta conexão para captar fundos e até mesmo influenciar nas decisões do governo.
Promotores do distrito central de Seul fez operações na residência de Choi e em nove organizações sem fins lucrativos vinculadas a ela.
Entre elas estão as fundações Mir e K-Sports, sob a suspeita de ter arrecadado 80 bilhões de wons (cerca de US$ 70 milhões) com a ajuda da Federação Industrial Coreana (FKI, sigla em inglês).
Choi, que não exerce nenhum cargo público e está desaparecida, teria se beneficiado de sua influência para obter dinheiro para fins pessoais, inicialmente destinado para promover a cultura e o esporte da Coreia do Sul em todo o mundo.
Também tiveram acesso a documentos enviados pessoalmente por Park e revisaram dezenas de discursos presidenciais, segundo a televisão sul-coreana "JTBC", enquanto a promotoria relatou a apreensão de discos rígidos e arquivos que poderiam fornecer provas dos supostos vazamentos.
A presidente estava evitando se pronunciar sobre o caso, até que ontem, através de um pronunciamento que foi televisionado, pediu desculpas aos sul-coreanos e reconheceu que Choi a tinha ajudado em "momentos difíceis", mas não deu explicações detalhadas.
"Independentemente das razões envolvidas, sinto que o caso tem causado uma preocupação nacional", disse Park, antes de pedir "sinceras desculpas" e se curvar diante das câmeras.
"Durante minha última campanha presidencial, ela (Choi) me ofereceu comentários pessoais sobre minhas atividades, especialmente sobre discursos e atividades de relações públicas", afirmou a presidente.
O escândalo fez com que o apoio da população caísse para níveis mais baixos desde que Park chegou ao poder, em 2013, e acontece no momento em que o governo pretende impulsionar uma reforma constitucional para prorrogar o período máximo que um presidente pode estar no cargo, atualmente de cinco anos.
Choi Soon-sil é filha do pastor cristão Choi Tae-min, um dos mentores políticos de Park Geun-hye, falecido em 1994, e ex-esposa de Chung Yun-hoi, que trabalhou como assessor da presidente, quando ela era deputada até 2013.
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