Filho de Trump participou de reunião sobre futuro da Síria, diz jornal
Nova York, 23 nov (EFE).- Donald Trump Jr., o filho mais velho do presidente eleito dos Estados Unidos, participou em outubro de uma reunião privada em Paris na qual foi analisada a possibilidade de apoiar os esforços da Rússia para terminar a guerra na Síria, informou o "The Wall Street Journal" nesta quarta-feira.
A reunião aconteceu no dia 11 de outubro no hotel Ritz da capital francesa e contou com a participação de diplomatas, políticos e homens de negócios.
Entre eles se encontrava Randa Kassis, que integra um dos grupos da oposição síria que foi criado em Moscou e que, segundo a publicação, é apoiado pelo Kremlin em busca de um final para a guerra que começou na Síria há cinco anos.
O encontro foi organizado pelo marido de Kassis, Fabien Baussart, presidente do Centro Francês de Assuntos Políticos e Externos, um "think tank" que costuma organizar reuniões internacionais em temas da agenda mundial.
Segundo o jornal, a participação de Donald Trump Jr. nessa reunião alimenta polêmicas sobre o papel de parentes do presidente eleito em assuntos de Estado e os desejos de Trump de cooperar de perto com o presidente russo, Vladimir Putin.
Kassis confirmou ao jornal a participação do filho mais velho de Trump na reunião e disse que o tinha pressionado sobre a importância de contar com a cooperação da Rússia em conflitos do Oriente Médio como o da Síria.
"Sem a Rússia, não poderemos ter uma solução na Síria", declarou.
Em mensagem anterior em sua página no Facebook, Kassis tinha assinalado que a oposição síria confia que Rússia e EUA possam chegar a um acordo sobre o conflito "graças à vitória de Trump".
A ex-chefe de campanha eleitoral de Trump, Kellyanne Conway, disse que Trump Jr. só esteve presente em uma mesa-redonda em Paris e que Kassis participou dessa conversa e "de um jantar em grupo para 30 pessoas" para analisar as eleições dos EUA.
As rivalidades entre Rússia e Estados Unidos impediram até agora avançar em uma solução para encerrar a guerra da Síria, apesar dos esforços realizados na ONU por acordo entre todas as partes.
Entre outros temas, o governo de Barack Obama e o de Moscou não chegaram a um acordo sobre o possível papel do presidente sírio, Bashar al Assad, em uma solução política para terminar o conflito. EFE
ag/vnm
A reunião aconteceu no dia 11 de outubro no hotel Ritz da capital francesa e contou com a participação de diplomatas, políticos e homens de negócios.
Entre eles se encontrava Randa Kassis, que integra um dos grupos da oposição síria que foi criado em Moscou e que, segundo a publicação, é apoiado pelo Kremlin em busca de um final para a guerra que começou na Síria há cinco anos.
O encontro foi organizado pelo marido de Kassis, Fabien Baussart, presidente do Centro Francês de Assuntos Políticos e Externos, um "think tank" que costuma organizar reuniões internacionais em temas da agenda mundial.
Segundo o jornal, a participação de Donald Trump Jr. nessa reunião alimenta polêmicas sobre o papel de parentes do presidente eleito em assuntos de Estado e os desejos de Trump de cooperar de perto com o presidente russo, Vladimir Putin.
Kassis confirmou ao jornal a participação do filho mais velho de Trump na reunião e disse que o tinha pressionado sobre a importância de contar com a cooperação da Rússia em conflitos do Oriente Médio como o da Síria.
"Sem a Rússia, não poderemos ter uma solução na Síria", declarou.
Em mensagem anterior em sua página no Facebook, Kassis tinha assinalado que a oposição síria confia que Rússia e EUA possam chegar a um acordo sobre o conflito "graças à vitória de Trump".
A ex-chefe de campanha eleitoral de Trump, Kellyanne Conway, disse que Trump Jr. só esteve presente em uma mesa-redonda em Paris e que Kassis participou dessa conversa e "de um jantar em grupo para 30 pessoas" para analisar as eleições dos EUA.
As rivalidades entre Rússia e Estados Unidos impediram até agora avançar em uma solução para encerrar a guerra da Síria, apesar dos esforços realizados na ONU por acordo entre todas as partes.
Entre outros temas, o governo de Barack Obama e o de Moscou não chegaram a um acordo sobre o possível papel do presidente sírio, Bashar al Assad, em uma solução política para terminar o conflito. EFE
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