Israel ordena suspender contatos civis e políticos com Autoridade Palestina
Jerusalém, 25 dez (EFE).- O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, ordenou neste domingo a suspensão dos contatos de caráter "civil e político" com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), por causa da resolução aprovada na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU contra os assentamentos judaicos.
A ordem foi dada pelo ministro ao organismo do Exército que coordena as relações com a ANP e não afeta por enquanto a cooperação em matéria de segurança, informa o serviço de notícias "Ynet".
Embora o meio não tenha dado detalhes de seu alcance, a decisão de Lieberman tem a princípio um impacto limitado, dado que ordena a interrupção dos contatos com funcionários em assuntos civis, mas não a cooperação em si, que acontece desde anos através da chamada Administração Civil.
No plano político, os contatos de comandantes do Exército israelense com os palestinos é mais nominal do que prática.
Em qualquer caso, trata-se de uma nova medida israelense em resposta à resolução 2334 do Conselho de Segurança, que define como ilegais os assentamentos judaicos nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e Cisjordânia e que na sexta-feira foi aprovada por 14 votos a favor, nenhum contra e a crucial abstenção dos EUA.
O governo israelense qualificou a resolução de "vergonhosa" e mostrou sua indignação contra a Administração do presidente Barack Obama, a quem acusou de "deixar Israel à sua sorte".
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também ordenou suspender o financiamento israelense a quatro organismos da ONU e chamou a consultas seus embaixadores no Senegal e Nova Zelândia, dois dos quatro países que apadrinharam o projeto de resolução.
Igualmente, no caso do Senegal, suspendeu sua cooperação tecnológica em um projeto e cancelou uma visita de seu ministro das Relações Exteriores a Israel, prevista para dentro de três semanas.
No caso da Ucrânia, que votou a favor da resolução -segundo o ministro israelense do Meio Ambiente, Ze'ev Elkin, "por pressões de Washington"-, Israel cancelou a visita que seu primeiro-ministro, Volodymyr Groisman, ia realizar nos próximos dias.
A ordem foi dada pelo ministro ao organismo do Exército que coordena as relações com a ANP e não afeta por enquanto a cooperação em matéria de segurança, informa o serviço de notícias "Ynet".
Embora o meio não tenha dado detalhes de seu alcance, a decisão de Lieberman tem a princípio um impacto limitado, dado que ordena a interrupção dos contatos com funcionários em assuntos civis, mas não a cooperação em si, que acontece desde anos através da chamada Administração Civil.
No plano político, os contatos de comandantes do Exército israelense com os palestinos é mais nominal do que prática.
Em qualquer caso, trata-se de uma nova medida israelense em resposta à resolução 2334 do Conselho de Segurança, que define como ilegais os assentamentos judaicos nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental e Cisjordânia e que na sexta-feira foi aprovada por 14 votos a favor, nenhum contra e a crucial abstenção dos EUA.
O governo israelense qualificou a resolução de "vergonhosa" e mostrou sua indignação contra a Administração do presidente Barack Obama, a quem acusou de "deixar Israel à sua sorte".
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também ordenou suspender o financiamento israelense a quatro organismos da ONU e chamou a consultas seus embaixadores no Senegal e Nova Zelândia, dois dos quatro países que apadrinharam o projeto de resolução.
Igualmente, no caso do Senegal, suspendeu sua cooperação tecnológica em um projeto e cancelou uma visita de seu ministro das Relações Exteriores a Israel, prevista para dentro de três semanas.
No caso da Ucrânia, que votou a favor da resolução -segundo o ministro israelense do Meio Ambiente, Ze'ev Elkin, "por pressões de Washington"-, Israel cancelou a visita que seu primeiro-ministro, Volodymyr Groisman, ia realizar nos próximos dias.
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