Abe viaja a Pearl Harbor para impulsionar reconciliação entre Japão e EUA
Tóquio, 26 dez (EFE).- O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, partiu nesta segunda-feira rumo ao Havaí, onde realizará uma visita destinada a impulsionar a reconciliação entre seu país e os EUA, e na qual se transformará no primeiro chefe de governo japonês a homenagear as vítimas de Pearl Harbor.
Abe decolou do aeroporto de Haneda rumo a Honolulu, onde deve aterrisar ainda nesta segunda-feira.
O ponto central desta viagem à ilha de Oahu vai acontecer na terça-feira, dia 27, quando o presidente americano, Barack Obama, e Abe realizarão uma cúpula na base do Comando do Pacífico dos EUA, após a qual está prevista uma visita conjunta ao Memorial do USS Arizona.
Lá, estão 1.102 dos 1.177 marinheiros e infantes de marinha mortos no ataque japonês surpresa contra a base naval de Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, ação que seria um passo para a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
No local, ambos líderes prestarão homenagem às vítimas do ataque e depois pronunciarão discursos no próximo píer de Quilo.
Deste modo, Abe se transformará no primeiro chefe de governo japonês a realizar uma cerimônia conjunta de homenagem com um presidente americano e a honrar explicitamente a memória daqueles americanos que morreram sob o fogo e as bombas da Armada Imperial.
Esta visita constituirá "outro símbolo da reconciliação entre Japão e EUA, como foi a visita de Obama a Hiroshima neste ano", explicou um porta-voz da Chancelaria japonesa em reunião informativa.
Obama fez história em maio ao se transformar no primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a visitar a cidade de Hiroshima, sobre a qual há 71 anos seu país lançou uma bomba nuclear que matou 140 mil pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.
A viagem de Abe, explicou o Ministério dos Exteriores, inscreve-se dentro desse mesmo espírito e na determinação do primeiro-ministro do Japão para "carimbar definitivamente a reconciliação histórica" no que diz respeito à Segunda Guerra Mundial.
Antes dele, os primeiros-ministros Shigeru Yoshida, Ichiro Hatoyama e Nobusuke Kishii (avô materno do próprio Abe) realizaram visitas de menor perfil a Pearl Harbor em 1951, 1956 e 1957, respectivamente.
Kishii foi precisamente o que realizou o gesto mais simbólico ao depositar durante sua visita uma coroa no Cemitério Nacional do Pacífico, onde estão enterrados milhares de veteranos dos EUA.
Na primeira dia -na segunda-feira 26- de sua viagem de três, Abe depositará oferendas florais nesse mesmo cemitério e em um memorial onde é homenageado o oficial japonês que é considerado o primeiro piloto "kamikaze" da Segunda Guerra Mundial.
Já Obama realizará com Abe o que provavelmente será seu último encontro com um líder estrangeiro antes de deixar a Casa Branca e ser substituído pelo presidente eleito Donald Trump, que tomará posse em 20 de janeiro.
Abe decolou do aeroporto de Haneda rumo a Honolulu, onde deve aterrisar ainda nesta segunda-feira.
O ponto central desta viagem à ilha de Oahu vai acontecer na terça-feira, dia 27, quando o presidente americano, Barack Obama, e Abe realizarão uma cúpula na base do Comando do Pacífico dos EUA, após a qual está prevista uma visita conjunta ao Memorial do USS Arizona.
Lá, estão 1.102 dos 1.177 marinheiros e infantes de marinha mortos no ataque japonês surpresa contra a base naval de Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, ação que seria um passo para a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
No local, ambos líderes prestarão homenagem às vítimas do ataque e depois pronunciarão discursos no próximo píer de Quilo.
Deste modo, Abe se transformará no primeiro chefe de governo japonês a realizar uma cerimônia conjunta de homenagem com um presidente americano e a honrar explicitamente a memória daqueles americanos que morreram sob o fogo e as bombas da Armada Imperial.
Esta visita constituirá "outro símbolo da reconciliação entre Japão e EUA, como foi a visita de Obama a Hiroshima neste ano", explicou um porta-voz da Chancelaria japonesa em reunião informativa.
Obama fez história em maio ao se transformar no primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a visitar a cidade de Hiroshima, sobre a qual há 71 anos seu país lançou uma bomba nuclear que matou 140 mil pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.
A viagem de Abe, explicou o Ministério dos Exteriores, inscreve-se dentro desse mesmo espírito e na determinação do primeiro-ministro do Japão para "carimbar definitivamente a reconciliação histórica" no que diz respeito à Segunda Guerra Mundial.
Antes dele, os primeiros-ministros Shigeru Yoshida, Ichiro Hatoyama e Nobusuke Kishii (avô materno do próprio Abe) realizaram visitas de menor perfil a Pearl Harbor em 1951, 1956 e 1957, respectivamente.
Kishii foi precisamente o que realizou o gesto mais simbólico ao depositar durante sua visita uma coroa no Cemitério Nacional do Pacífico, onde estão enterrados milhares de veteranos dos EUA.
Na primeira dia -na segunda-feira 26- de sua viagem de três, Abe depositará oferendas florais nesse mesmo cemitério e em um memorial onde é homenageado o oficial japonês que é considerado o primeiro piloto "kamikaze" da Segunda Guerra Mundial.
Já Obama realizará com Abe o que provavelmente será seu último encontro com um líder estrangeiro antes de deixar a Casa Branca e ser substituído pelo presidente eleito Donald Trump, que tomará posse em 20 de janeiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.