Deputados críticos à presidente sul-coreana criam um novo partido
Seul, 27 dez (EFE).- Vinte e nove deputados do partido governamental da Coreia do Sul, o Saenuri, críticos à presidente Park Geun-hye, iniciaram os trâmites para criar uma nova legenda política, após abandonar nesta segunda-feira formalmente a primeira.
O denominado de maneira provisória Novo Partido Conservador para a Reforma, que começará suas atividades em 24 de janeiro, aspira a atrair os eleitores conservadores desencantados com o Saenuri, dividido pelo escândalo de corrupção da "Rasputina" que causou a cassação temporária da presidente.
"Os leais a Park esqueceram os autênticos valores do conservadorismo, o que resultou na perda da confiança do povo. Sua lealdade à presidente e a ignorância da voz e da verdade do povo permitiram a Choi Soon-sil interferir em assuntos de Estado", disse um porta-voz do grupo à agência "Yonhap".
Ele acrescentou que tentarão transformar o escândalo em uma oportunidade para reformar a Coreia do Sul.
O processo de cassação da governante - que ainda deve ser ratificado nos próximos meses pelo Tribunal Constitucional - aconteceu depois que ela foi assinalada pelos promotores como cúmplice no caso de corrupção e tráfico de influência liderado por Choi Soon-sil, chamada de "Rasputina sul-coreana".
Espera-se que mais deputados apresentem sua renúncia do Saenuri e se unam à nova legenda no começo de janeiro.
Após a cisão do Saenuri, que contava com 128 cadeiras na Assembleia Nacional e fica agora somente com 81, a principal força da oposição, o Partido Democrático, se alça como a facção com maior representação parlamentar, com 121 deputados.
A nova legenda se tornará a quarta maior força política do país com 29 deputados, depois do Partido do Povo, que conta com 38 assentos no Parlamento.
O denominado de maneira provisória Novo Partido Conservador para a Reforma, que começará suas atividades em 24 de janeiro, aspira a atrair os eleitores conservadores desencantados com o Saenuri, dividido pelo escândalo de corrupção da "Rasputina" que causou a cassação temporária da presidente.
"Os leais a Park esqueceram os autênticos valores do conservadorismo, o que resultou na perda da confiança do povo. Sua lealdade à presidente e a ignorância da voz e da verdade do povo permitiram a Choi Soon-sil interferir em assuntos de Estado", disse um porta-voz do grupo à agência "Yonhap".
Ele acrescentou que tentarão transformar o escândalo em uma oportunidade para reformar a Coreia do Sul.
O processo de cassação da governante - que ainda deve ser ratificado nos próximos meses pelo Tribunal Constitucional - aconteceu depois que ela foi assinalada pelos promotores como cúmplice no caso de corrupção e tráfico de influência liderado por Choi Soon-sil, chamada de "Rasputina sul-coreana".
Espera-se que mais deputados apresentem sua renúncia do Saenuri e se unam à nova legenda no começo de janeiro.
Após a cisão do Saenuri, que contava com 128 cadeiras na Assembleia Nacional e fica agora somente com 81, a principal força da oposição, o Partido Democrático, se alça como a facção com maior representação parlamentar, com 121 deputados.
A nova legenda se tornará a quarta maior força política do país com 29 deputados, depois do Partido do Povo, que conta com 38 assentos no Parlamento.
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