Netanyahu afirma que discurso de Kerry foi "obsessivo" com colônias
Jerusalém, 28 dez (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou nesta quarta-feira que o discurso do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, foi "parcial" e "obsessivo" com as colônias judaicas em território ocupado.
"Como o foi a resolução no Conselho de Segurança que Kerry promoveu, seu discurso foi parcial contra Israel", afirmou Netanyahu em comunicado divulgado por seu escritório minutos após o fim do discurso televisado de Kerry.
"Durante cerca de uma hora, falou de forma obsessiva sobre os assentamentos e quase não tocou nas raízes do conflito: a oposição palestina a um Estado judeu quaisquer que sejam suas fronteiras", acrescentou a nota.
Netanyahu convocou imediatamente uma entrevista coletiva esta noite para expor pessoalmente sua postura sobre o discurso, que acontece em momentos de máxima tensão entre Israel e o governo do presidente Barack Obama após a aprovação na sexta-feira da resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU contra os assentamentos judaicos.
"Foi uma grande decepção. Fiquei surpreso", reconheceu Netanyahu em seu breve comparecimento perante os veículos de comunicação.
"Isso é o que tem a dizer a potência mais importante do mundo? Isso é o que tem a dizer o secretário de Estado ao terminar suas funções?", se perguntou o primeiro-ministro.
Por sua parte, o ministro de Energia israelense, Yuval Steinitz, qualificou hoje de "não realista" o discurso do chefe da diplomacia americana, no qual este expôs a visão de Obama para resolver o conflito palestino-israelense.
"Nossa reação é de indignação, e com justiça. Nos feriram de forma desonesta (com a resolução), com fantasias, mas devemos atuar com a cabeça e não com as entranhas", afirmou Steinitz em uma breve entrevista ao canal público da televisão ao fim do discurso de Kerry.
"Como o foi a resolução no Conselho de Segurança que Kerry promoveu, seu discurso foi parcial contra Israel", afirmou Netanyahu em comunicado divulgado por seu escritório minutos após o fim do discurso televisado de Kerry.
"Durante cerca de uma hora, falou de forma obsessiva sobre os assentamentos e quase não tocou nas raízes do conflito: a oposição palestina a um Estado judeu quaisquer que sejam suas fronteiras", acrescentou a nota.
Netanyahu convocou imediatamente uma entrevista coletiva esta noite para expor pessoalmente sua postura sobre o discurso, que acontece em momentos de máxima tensão entre Israel e o governo do presidente Barack Obama após a aprovação na sexta-feira da resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU contra os assentamentos judaicos.
"Foi uma grande decepção. Fiquei surpreso", reconheceu Netanyahu em seu breve comparecimento perante os veículos de comunicação.
"Isso é o que tem a dizer a potência mais importante do mundo? Isso é o que tem a dizer o secretário de Estado ao terminar suas funções?", se perguntou o primeiro-ministro.
Por sua parte, o ministro de Energia israelense, Yuval Steinitz, qualificou hoje de "não realista" o discurso do chefe da diplomacia americana, no qual este expôs a visão de Obama para resolver o conflito palestino-israelense.
"Nossa reação é de indignação, e com justiça. Nos feriram de forma desonesta (com a resolução), com fantasias, mas devemos atuar com a cabeça e não com as entranhas", afirmou Steinitz em uma breve entrevista ao canal público da televisão ao fim do discurso de Kerry.
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