Líder palestino pede a Trump para não mudar embaixada dos EUA para Jerusalém
Jerusalém, 9 jan (EFE).- O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, escreveu uma carta para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para pedir que o republicano não cumpra com a promessa de mudar a embaixada do país em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
A decisão, afirma a carta, teria consequências desastrosas para o processo de paz com Israel, para a viabilidade da solução de dois Estados e para a segurança e a estabilidade de toda a região, informou hoje a agência oficial palestina "Wafa".
Durante a campanha eleitoral, Trump anunciou que mudaria a embaixada do país para Jerusalém, uma decisão que seria interpretada como a aceitação por parte dos Estados Unidos da ocupação israelense da parte palestina da cidade.
Além de Trump, Abbas enviou textos similares aos líderes de Rússia, China, França, Alemanha, Reino Unido, União Europeia, Liga Árabe, União Africana e à Organização de Cooperação Islâmica.
Nas mensagens, Abbas pede que eles não poupem esforços para impedir a mudança.
Na semana passada, Abbas afirmou que instalar a embaixada norte-americana em Israel seria uma "agressão" porque os EUA estariam "atravessando uma linha vermelha inaceitável".
"Ouvimos muitas declarações sobre a mudança da embaixada dos EUA. Esperamos que não seja verdade nem que isso se implemente. Mas, caso isso ocorra, o processo de paz no Oriente Médio e no mundo, inclusive, entrariam em uma crise da qual não seríamos capazes de sair", afirmou Abbas, convidando Trump a visitar a Palestina.
Os palestinos lançaram uma campanha para impedir a mudança após a chegada de Trump ao poder no dia 20 de janeiro. Vários líderes locais reiteraram que o assunto não terá repercussões apenas na região, mas sim em todo o mundo árabe.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Saeb Erekat, também condenou a promessa de Trump e alertou. "Se ele fizer o que disse, teremos que dar o processo de paz como morto".
Atualmente, nenhum país tem embaixada em Jerusalém. Todas ficam em Tel Aviv ou localidades próximas. Apesar de Israel considerar Jerusalém como capital, a comunidade internacional não aceita a escolha porque rejeita a ocupação e a posterior anexação da parte leste do município.
A decisão, afirma a carta, teria consequências desastrosas para o processo de paz com Israel, para a viabilidade da solução de dois Estados e para a segurança e a estabilidade de toda a região, informou hoje a agência oficial palestina "Wafa".
Durante a campanha eleitoral, Trump anunciou que mudaria a embaixada do país para Jerusalém, uma decisão que seria interpretada como a aceitação por parte dos Estados Unidos da ocupação israelense da parte palestina da cidade.
Além de Trump, Abbas enviou textos similares aos líderes de Rússia, China, França, Alemanha, Reino Unido, União Europeia, Liga Árabe, União Africana e à Organização de Cooperação Islâmica.
Nas mensagens, Abbas pede que eles não poupem esforços para impedir a mudança.
Na semana passada, Abbas afirmou que instalar a embaixada norte-americana em Israel seria uma "agressão" porque os EUA estariam "atravessando uma linha vermelha inaceitável".
"Ouvimos muitas declarações sobre a mudança da embaixada dos EUA. Esperamos que não seja verdade nem que isso se implemente. Mas, caso isso ocorra, o processo de paz no Oriente Médio e no mundo, inclusive, entrariam em uma crise da qual não seríamos capazes de sair", afirmou Abbas, convidando Trump a visitar a Palestina.
Os palestinos lançaram uma campanha para impedir a mudança após a chegada de Trump ao poder no dia 20 de janeiro. Vários líderes locais reiteraram que o assunto não terá repercussões apenas na região, mas sim em todo o mundo árabe.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Saeb Erekat, também condenou a promessa de Trump e alertou. "Se ele fizer o que disse, teremos que dar o processo de paz como morto".
Atualmente, nenhum país tem embaixada em Jerusalém. Todas ficam em Tel Aviv ou localidades próximas. Apesar de Israel considerar Jerusalém como capital, a comunidade internacional não aceita a escolha porque rejeita a ocupação e a posterior anexação da parte leste do município.
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