Cuba e EUA decidem cooperar na luta contra crimes transnacionais
Havana, 16 jan (EFE).- Cuba e Estados Unidos assinaram nesta segunda-feira um memorando de entendimento em Havana para cooperar e se coordenar na luta contra os crimes transnacionais, entre eles terrorismo, narcotráfico, tráfico humano, crimes cibernéticos e lavagem de ativos.
O documento, ao qual a Agência Efe teve acesso, foi assinado pelo ministro do Interior cubano, Julio César Gandarilla, e o embaixador americano em Havana, Jeffrey DeLaurentis, na presença de Ben Rhodes, assessor adjunto de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Barack Obama.
A apenas quatro dias da posse do republicano Donald Trump, abertamente contrário ao degelo iniciado por seu antecessor, este pode ser um dos últimos acordos entre os países vizinhos, se o magnata cumprir sua promessa de reverter a aproximação enquanto não houver um "melhor acordo" com o governo cubano.
Segundo o memorando, os dois países "expressam sua intenção de cooperar na prevenção, enfrentamento, vigilância, investigação e processo" dos principais crimes de caráter transnacional por meio da troca de informação, experiências e operações coordenadas de investigação.
No acordo também se estabelece a criação de grupos de trabalho técnico para abordar o enfrentamento ao terrorismo, ao narcotráfico e aos crimes cibernéticos, o tráfico ilícito de crimes e fraude migratória, a lavagem de ativos, a segurança do comércio, o tráfico humano e a cooperação judicial em matéria penal.
Os dois países reconhecem no memorando "a necessidade de estabelecer a cooperação entre os órgãos de aplicação e cumprimento da lei de ambas nações para enfrentar de maneira efetiva estes desafios".
A assinatura do acordo aconteceu sem acesso para a imprensa internacional credenciada em Cuba.
Este memorando se soma a vários convênios bilaterais que Cuba e EUA assinaram desde que anunciaram em dezembro de 2014 o restabelecimento de suas relações diplomáticas, materializado em 2015 com a reabertura de embaixadas.
Entre outros âmbitos, os dois países alcançaram desde então acordos sobre aviação civil, meio ambiente, ciência e saúde.
O documento, ao qual a Agência Efe teve acesso, foi assinado pelo ministro do Interior cubano, Julio César Gandarilla, e o embaixador americano em Havana, Jeffrey DeLaurentis, na presença de Ben Rhodes, assessor adjunto de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Barack Obama.
A apenas quatro dias da posse do republicano Donald Trump, abertamente contrário ao degelo iniciado por seu antecessor, este pode ser um dos últimos acordos entre os países vizinhos, se o magnata cumprir sua promessa de reverter a aproximação enquanto não houver um "melhor acordo" com o governo cubano.
Segundo o memorando, os dois países "expressam sua intenção de cooperar na prevenção, enfrentamento, vigilância, investigação e processo" dos principais crimes de caráter transnacional por meio da troca de informação, experiências e operações coordenadas de investigação.
No acordo também se estabelece a criação de grupos de trabalho técnico para abordar o enfrentamento ao terrorismo, ao narcotráfico e aos crimes cibernéticos, o tráfico ilícito de crimes e fraude migratória, a lavagem de ativos, a segurança do comércio, o tráfico humano e a cooperação judicial em matéria penal.
Os dois países reconhecem no memorando "a necessidade de estabelecer a cooperação entre os órgãos de aplicação e cumprimento da lei de ambas nações para enfrentar de maneira efetiva estes desafios".
A assinatura do acordo aconteceu sem acesso para a imprensa internacional credenciada em Cuba.
Este memorando se soma a vários convênios bilaterais que Cuba e EUA assinaram desde que anunciaram em dezembro de 2014 o restabelecimento de suas relações diplomáticas, materializado em 2015 com a reabertura de embaixadas.
Entre outros âmbitos, os dois países alcançaram desde então acordos sobre aviação civil, meio ambiente, ciência e saúde.
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