Friedman pede desculpas por apoiar anexação da Cisjordânia a Israel
Washington, 16 fev (EFE).- David Friedman, indicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ser seu embaixador em Israel, se retratou na quinta-feira de seu apoio à anexação da Cisjordânia por parte do governo israelense e citou uma solução de dois Estados como "ideal" para o conflito com os palestinos.
Friedman, um advogado que apoiou abertamente a construção de assentamentos em território palestino ocupado e que chegou a defender a anexação da Cisjordânia por parte dos israelenses, enfrentou duras perguntas dos senadores democratas e protestos de manifestantes durante sua audiência de confirmação no Senado.
"Não o apoiarei", disse Friedman ao ser perguntado durante a audiência sobre se apoiará ou defenderá uma anexação da Cisjordânia, a partir de sua posição como embaixador americano em Israel.
O indicado também opinou que a solução de dois Estados é "a melhor possibilidade para a paz na região", o "ideal" para resolver o conflito entre israelenses e palestinos.
Suas palavras contrastam com a posição de Trump, quem na quarta-feira afirmou que poderia viver tanto com uma solução de dois Estados como de "único Estado", se distanciando de uma política que mantiveram seus três antecessores na Casa Branca.
A solução de dois Estados, com o apoio quase unânime da comunidade internacional, advoga por definir um Estado israelense e outro palestino independente, cujas fronteiras se estabeleceriam mediante uma negociação de paz.
Além disso, Friedman se desculpou por ter chamado o ex-presidente Barack Obama de "antissemita" e dito do líder democrata no Senado, Chuck Schumer, que é judeu, que com seu apoio ao acordo nuclear com o Irã estava "validando o maior apaziguamento do terrorismo desde (o atentado contra israelenses em) Munique", em 1972.
É improvável que a candidatura de Friedman seja rejeitada no Senado, de maioria republicana, mas isso não impediu que vários democratas se mostram céticos sobre sua nomeação.
Friedman, um advogado que apoiou abertamente a construção de assentamentos em território palestino ocupado e que chegou a defender a anexação da Cisjordânia por parte dos israelenses, enfrentou duras perguntas dos senadores democratas e protestos de manifestantes durante sua audiência de confirmação no Senado.
"Não o apoiarei", disse Friedman ao ser perguntado durante a audiência sobre se apoiará ou defenderá uma anexação da Cisjordânia, a partir de sua posição como embaixador americano em Israel.
O indicado também opinou que a solução de dois Estados é "a melhor possibilidade para a paz na região", o "ideal" para resolver o conflito entre israelenses e palestinos.
Suas palavras contrastam com a posição de Trump, quem na quarta-feira afirmou que poderia viver tanto com uma solução de dois Estados como de "único Estado", se distanciando de uma política que mantiveram seus três antecessores na Casa Branca.
A solução de dois Estados, com o apoio quase unânime da comunidade internacional, advoga por definir um Estado israelense e outro palestino independente, cujas fronteiras se estabeleceriam mediante uma negociação de paz.
Além disso, Friedman se desculpou por ter chamado o ex-presidente Barack Obama de "antissemita" e dito do líder democrata no Senado, Chuck Schumer, que é judeu, que com seu apoio ao acordo nuclear com o Irã estava "validando o maior apaziguamento do terrorismo desde (o atentado contra israelenses em) Munique", em 1972.
É improvável que a candidatura de Friedman seja rejeitada no Senado, de maioria republicana, mas isso não impediu que vários democratas se mostram céticos sobre sua nomeação.
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