Senadora filipina chama presidente de "assassino em série" e pede sua saída
Manila, 21 fev (EFE).- A senadora das Filipinas Leila de Lima, uma das maiores opositoras ao governo de Rodrigo Duterte, qualificou nesta terça-feira o presidente como "um assassino em série" e pediu ao Conselho de Ministros que o declare "inapto" para dirigir o país.
"Os senhores podem salvar este país de um presidente criminoso declarando que, devido a sua mente criminosa, ele é incapaz de cumprir com seus deveres como presidente", solicitou a senadora ao Gabinete de Duterte em uma entrevista coletiva em Manila transmitida ao vivo através das redes sociais.
A senadora realizou essa chamada pelo fato de o ex-policial Arturo Lascañas ter acusado ontem Duterte de ativar os chamados "esquadrões da morte" e de ter contratado assassinos de aluguel para matar delinquentes e opositores quando era prefeito da cidade Davao.
"Após as confissões de Lascañas, já não há dúvida que Duterte é um sociopata e um assassino em série", garantiu Leila de Lima, que mantém uma guerra aberta com o governo e é acusada de ter recebido propina em um caso que o Ministério da Justiça levou aos tribunais.
A senadora também pediu aos cidadãos filipinos que se rebelassem contra seu chefe de Estado.
"Somos uma nação de heróis, demonstremos nossa coragem. Chegou o momento de enfrentar um criminoso, um ditador e um regime opressivo", afirmou Leila de Lima, em uma aparente referência à revolução popular que depôs do poder o autocrata Ferdinand Marcos em 1986.
Em seu ataque a Duterte a senadora mencionou não só os mais de mil mortos pelas mãos dos "esquadrões da morte" de Davao, mas, principalmente, as mais de 7 mil execuções extrajudiciais ocorridas nos sete primeiros meses da "guerra contra as drogas" iniciada pelo presidente.
Leila de Lima denunciou que a campanha antidrogas deixou mais mortos que a etapa na qual o ditador Marcos declarou a lei marcial (1972-81) e assegurou que Duterte é o maior criminoso, não só das Filipinas, mas do mundo neste momento.
Precisamente esta semana, começaram as diligências sobre o caso contra a senadora, acusada de ter recebido grandes somas de dinheiro de narcotraficantes reclusos na prisão durante sua etapa como secretária de Justiça.
Leila de Lima, que conta com o apoio da organização Human Rights Watch, reiterou hoje que a acusação é falsa e a atribuiu a uma tentativa de Duterte de silenciar seus críticos.
"Os senhores podem salvar este país de um presidente criminoso declarando que, devido a sua mente criminosa, ele é incapaz de cumprir com seus deveres como presidente", solicitou a senadora ao Gabinete de Duterte em uma entrevista coletiva em Manila transmitida ao vivo através das redes sociais.
A senadora realizou essa chamada pelo fato de o ex-policial Arturo Lascañas ter acusado ontem Duterte de ativar os chamados "esquadrões da morte" e de ter contratado assassinos de aluguel para matar delinquentes e opositores quando era prefeito da cidade Davao.
"Após as confissões de Lascañas, já não há dúvida que Duterte é um sociopata e um assassino em série", garantiu Leila de Lima, que mantém uma guerra aberta com o governo e é acusada de ter recebido propina em um caso que o Ministério da Justiça levou aos tribunais.
A senadora também pediu aos cidadãos filipinos que se rebelassem contra seu chefe de Estado.
"Somos uma nação de heróis, demonstremos nossa coragem. Chegou o momento de enfrentar um criminoso, um ditador e um regime opressivo", afirmou Leila de Lima, em uma aparente referência à revolução popular que depôs do poder o autocrata Ferdinand Marcos em 1986.
Em seu ataque a Duterte a senadora mencionou não só os mais de mil mortos pelas mãos dos "esquadrões da morte" de Davao, mas, principalmente, as mais de 7 mil execuções extrajudiciais ocorridas nos sete primeiros meses da "guerra contra as drogas" iniciada pelo presidente.
Leila de Lima denunciou que a campanha antidrogas deixou mais mortos que a etapa na qual o ditador Marcos declarou a lei marcial (1972-81) e assegurou que Duterte é o maior criminoso, não só das Filipinas, mas do mundo neste momento.
Precisamente esta semana, começaram as diligências sobre o caso contra a senadora, acusada de ter recebido grandes somas de dinheiro de narcotraficantes reclusos na prisão durante sua etapa como secretária de Justiça.
Leila de Lima, que conta com o apoio da organização Human Rights Watch, reiterou hoje que a acusação é falsa e a atribuiu a uma tentativa de Duterte de silenciar seus críticos.
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