Hamas rejeita proposta de Netanyahu sobre forças internacionais em Gaza
Gaza, 26 fev (EFE).- O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, rejeitou neste domingo as declarações do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a possível presença de forças internacionais na região.
Segundo a imprensa local, Netanyahu, em visita oficial na Austrália, sugeriu em reunião com a titular das Relações Exteriores do país, Julie Bishop, que o exército israelense tomasse o controle da Cisjordânia e estudasse alternativas de segurança em Gaza, com forças de vigilância "que se encarregariam dos assuntos de terrorismo".
Abdulatif al Qanou, porta-voz do Hamas, declarou em comunicado que a medida "é um assunto perigoso" e que "está totalmente fora de questão".
Al Qanou advertiu que qualquer força estrangeira "será tratada como uma força de ocupação" e acrescentou que o Hamas "nunca aceitará outra nova ocupação", em referência a Israel, que descolonizou a Faixa de Gaza em 2005.
O Hamas governa a Faixa desde 2007, após semanas de enfrentamentos internos com as forças de segurança do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e seu partido, o Fatah.
Al Qanou insistiu que a ideia de enviar forças internacionais "é uma severa interferência nos assuntos internos" e garantiu que, caso ocorra, o Hamas será forçado a "enfrentar todas as potências, seja qual for o preço".
Segundo a imprensa local, Netanyahu, em visita oficial na Austrália, sugeriu em reunião com a titular das Relações Exteriores do país, Julie Bishop, que o exército israelense tomasse o controle da Cisjordânia e estudasse alternativas de segurança em Gaza, com forças de vigilância "que se encarregariam dos assuntos de terrorismo".
Abdulatif al Qanou, porta-voz do Hamas, declarou em comunicado que a medida "é um assunto perigoso" e que "está totalmente fora de questão".
Al Qanou advertiu que qualquer força estrangeira "será tratada como uma força de ocupação" e acrescentou que o Hamas "nunca aceitará outra nova ocupação", em referência a Israel, que descolonizou a Faixa de Gaza em 2005.
O Hamas governa a Faixa desde 2007, após semanas de enfrentamentos internos com as forças de segurança do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e seu partido, o Fatah.
Al Qanou insistiu que a ideia de enviar forças internacionais "é uma severa interferência nos assuntos internos" e garantiu que, caso ocorra, o Hamas será forçado a "enfrentar todas as potências, seja qual for o preço".
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