Putin diz que Rússia não apoiará novas sanções à Síria
Moscou, 28 fev (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira que seu país não apoiará novas sanções contra a Síria, já que não ajudariam no processo de negociação para um acerto pacífico do conflito no país árabe.
"A Rússia não respaldará nenhuma nova sanção contra a Síria", disse o chefe do Kremlin, citado por veículos de imprensa russos, em entrevista coletiva em Bisqueque, ao término de suas conversas com o presidente do Quirguistão, Almazbek Atambaiev.
O Conselho de Segurança da ONU votará nesta terça um projeto de resolução que impõe sanções à Síria pelo uso de armas químicas, e que Moscou já tinha antecipado que vetaria.
A resolução contra o regime de Bashar al Assad, que está em discussão há vários meses, foi promovida por Estados Unidos, França e Reino Unido, três dos cinco países-membros permanentes do Conselho, além de China e Rússia.
Putin disse que a iniciativa é "completamente inoportuna" e garantiu que a adoção de sanções "não ajudaria o processo negociador, e só seria um estorvo e abalaria a confiança nas negociações".
Uma investigação conjunta da ONU e a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) determinou que o regime de Al-Assad esteve por trás de vários ataques com substâncias proibidas em 2014 e 2015.
No entanto, a Rússia, o principal aliado do governo de Damasco, questionou repetidamente a objetividade e o trabalho desenvolvido pelos analistas à frente do caso.
"A Rússia não respaldará nenhuma nova sanção contra a Síria", disse o chefe do Kremlin, citado por veículos de imprensa russos, em entrevista coletiva em Bisqueque, ao término de suas conversas com o presidente do Quirguistão, Almazbek Atambaiev.
O Conselho de Segurança da ONU votará nesta terça um projeto de resolução que impõe sanções à Síria pelo uso de armas químicas, e que Moscou já tinha antecipado que vetaria.
A resolução contra o regime de Bashar al Assad, que está em discussão há vários meses, foi promovida por Estados Unidos, França e Reino Unido, três dos cinco países-membros permanentes do Conselho, além de China e Rússia.
Putin disse que a iniciativa é "completamente inoportuna" e garantiu que a adoção de sanções "não ajudaria o processo negociador, e só seria um estorvo e abalaria a confiança nas negociações".
Uma investigação conjunta da ONU e a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) determinou que o regime de Al-Assad esteve por trás de vários ataques com substâncias proibidas em 2014 e 2015.
No entanto, a Rússia, o principal aliado do governo de Damasco, questionou repetidamente a objetividade e o trabalho desenvolvido pelos analistas à frente do caso.
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