Rússia diz que relações com os EUA estão no pior momento desde a Guerra Fria
Moscou, 28 fev (EFE).- As relações entre Moscou e Washington estão em seu ponto mais baixo desde os tempos da Guerra Fria, afirmou nesta terça-feira o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, em uma mesa-redonda na Duma, a Câmara dos Deputados do parlamento russo.
"O estado atual dos vínculos entre Rússia e Estados Unidos, como todos entendemos, deixa muito a desejar. Não é um exagero dizer que nossas relações se encontram em seu ponto mais baixo de todo o período do pós-Guerra Fria", disse o "número 2" da diplomacia russa, citado por veículos de imprensa locais.
Ryabkov explicou que o ex-presidente americano Barack Obama e seu entorno preferiram as tensões e, depois, apostaram no confronto com a Rússia muito antes da explosão da crise na Ucrânia.
"O ritmo da degradação total das relações (russo-americanos) se acelerou bruscamente depois do golpe de Estado em Kiev, há três anos. Na Casa Branca, optaram pelo confronto aberto", acrescentou o vice-ministro.
Ryabkov, no entanto, manifestou sua esperança de que, com a chegada de Donald Trump à presidência dos EUA, será criada uma "janela de oportunidades" para melhorar a situação através do diálogo entre os dois países.
Ao mesmo tempo, o vice-ministro reiterou que este diálogo deve ser realizado em pé de igualdade, "sem tentativas de chantagem".
"O novo presidente dos EUA teve que enfrentar logo de cara os ânimos anti-russos estabelecidos na elite de Washington", disse Ryabkov em alusão às dificuldades do diálogo bilateral.
O vice-ministro russo acrescentou que os críticos de Trump "continuam incentivando a russofobia como um dos elementos centrais da enorme campanha de desprestígio do novo governo dos EUA".
"É evidente que, em alguma medida, as perspectivas de melhora das relações bilaterais podem ser vítimas destes esforços mal-intencionados. Entendemos isso e trabalhamos para minimizar os possíveis danos", disse Ryabkov.
Trump pronunciará hoje seu primeiro discurso no Congresso dos EUA, no qual apresentará seu programa de governo.
"Será muito importante analisar os sinais e enfoques deste primeiro discurso de Trump como líder de uma superpotência", comentou o vice-ministro russo.
"O estado atual dos vínculos entre Rússia e Estados Unidos, como todos entendemos, deixa muito a desejar. Não é um exagero dizer que nossas relações se encontram em seu ponto mais baixo de todo o período do pós-Guerra Fria", disse o "número 2" da diplomacia russa, citado por veículos de imprensa locais.
Ryabkov explicou que o ex-presidente americano Barack Obama e seu entorno preferiram as tensões e, depois, apostaram no confronto com a Rússia muito antes da explosão da crise na Ucrânia.
"O ritmo da degradação total das relações (russo-americanos) se acelerou bruscamente depois do golpe de Estado em Kiev, há três anos. Na Casa Branca, optaram pelo confronto aberto", acrescentou o vice-ministro.
Ryabkov, no entanto, manifestou sua esperança de que, com a chegada de Donald Trump à presidência dos EUA, será criada uma "janela de oportunidades" para melhorar a situação através do diálogo entre os dois países.
Ao mesmo tempo, o vice-ministro reiterou que este diálogo deve ser realizado em pé de igualdade, "sem tentativas de chantagem".
"O novo presidente dos EUA teve que enfrentar logo de cara os ânimos anti-russos estabelecidos na elite de Washington", disse Ryabkov em alusão às dificuldades do diálogo bilateral.
O vice-ministro russo acrescentou que os críticos de Trump "continuam incentivando a russofobia como um dos elementos centrais da enorme campanha de desprestígio do novo governo dos EUA".
"É evidente que, em alguma medida, as perspectivas de melhora das relações bilaterais podem ser vítimas destes esforços mal-intencionados. Entendemos isso e trabalhamos para minimizar os possíveis danos", disse Ryabkov.
Trump pronunciará hoje seu primeiro discurso no Congresso dos EUA, no qual apresentará seu programa de governo.
"Será muito importante analisar os sinais e enfoques deste primeiro discurso de Trump como líder de uma superpotência", comentou o vice-ministro russo.
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