Trump culpa radicais republicanos por fracasso de reforma da saúde
Washington, 26 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou neste domingo os congressistas republicanos do ultraconservador Caucus da Liberdade pelo fracasso na aprovação da reforma no sistema de saúde do país, um projeto que foi retirado da pauta da Câmara dos Representantes na última sexta-feira pela falta de apoio dentro do partido do magnata.
"Os democratas estão sorrindo em (Washington) D.C. porque o Caucus da Liberdade, com a ajuda do Club for Growth e Heritage, salvaram a Planned Parenthood e o Obamacare", afirmou Trump em mensagem divulgada pelo Twitter.
Trump citou o nome como ficou conhecida a reforma do sistema de saúde promovida pelo ex-presidente Barack Obama e que o republicano queria substituir por um projeto idealizado por congressistas de seu partido e que foi apadrinhado pela Casa Branca.
A proposta dos republicanos também retirava recursos da Planned Parenthood, a maior organização de planejamento familiar dos EUA, que recebeu várias críticas do partido durante a campanha.
O projeto de lei foi retirado na sexta-feira por não contar com apoio suficiente de congressistas do próprio Partido Republicano para ser aprovado na Câmara dos Representantes.
Em grande parte, a proposta não foi adiante devido à oposição do Caucus da Liberdade, grupo ultraconservador que conta com cerca de 30 congressistas. Sem o apoio deles, Trump não obteria os 216 necessários para aprovar o projeto.
O presidente do Caucus da Liberdade, Mark Meadows, afirmou hoje que o fracasso do projeto não é o fim do debate sobre a reforma da saúde. Os congressistas do grupo defendiam uma proposta com menos regulações do que a defendida por Trump.
Em entrevista à emissora "ABC", Meadows disse que Trump ainda será o "mais valioso jogador" no processo para desmantelar o "Obamacare".
O "Obamacare", uma lei elaborada para aumentar a qualidade dos planos de saúde e torná-los acessíveis à população de baixa renda, deu cobertura média a mais de 20 milhões de pessoas.
No entanto, Trump considera a lei como um "desastre" e prometeu durante a campanha eleitoral "revogar e substituir" o "Obamacare".
O Escritório Orçamentário do Congresso (CBO), um órgão não partidário, calcula que o projeto republicano deixaria 14 milhões de pessoas sem cobertura médica em 2018. Em uma década, outras 24 milhões de pessoas perderiam seus planos de saúde.
O CBO também estima que a proposta que ganhou o aval de Trump representaria uma economia de US$ 150 bilhões em dez anos.
"Os democratas estão sorrindo em (Washington) D.C. porque o Caucus da Liberdade, com a ajuda do Club for Growth e Heritage, salvaram a Planned Parenthood e o Obamacare", afirmou Trump em mensagem divulgada pelo Twitter.
Trump citou o nome como ficou conhecida a reforma do sistema de saúde promovida pelo ex-presidente Barack Obama e que o republicano queria substituir por um projeto idealizado por congressistas de seu partido e que foi apadrinhado pela Casa Branca.
A proposta dos republicanos também retirava recursos da Planned Parenthood, a maior organização de planejamento familiar dos EUA, que recebeu várias críticas do partido durante a campanha.
O projeto de lei foi retirado na sexta-feira por não contar com apoio suficiente de congressistas do próprio Partido Republicano para ser aprovado na Câmara dos Representantes.
Em grande parte, a proposta não foi adiante devido à oposição do Caucus da Liberdade, grupo ultraconservador que conta com cerca de 30 congressistas. Sem o apoio deles, Trump não obteria os 216 necessários para aprovar o projeto.
O presidente do Caucus da Liberdade, Mark Meadows, afirmou hoje que o fracasso do projeto não é o fim do debate sobre a reforma da saúde. Os congressistas do grupo defendiam uma proposta com menos regulações do que a defendida por Trump.
Em entrevista à emissora "ABC", Meadows disse que Trump ainda será o "mais valioso jogador" no processo para desmantelar o "Obamacare".
O "Obamacare", uma lei elaborada para aumentar a qualidade dos planos de saúde e torná-los acessíveis à população de baixa renda, deu cobertura média a mais de 20 milhões de pessoas.
No entanto, Trump considera a lei como um "desastre" e prometeu durante a campanha eleitoral "revogar e substituir" o "Obamacare".
O Escritório Orçamentário do Congresso (CBO), um órgão não partidário, calcula que o projeto republicano deixaria 14 milhões de pessoas sem cobertura médica em 2018. Em uma década, outras 24 milhões de pessoas perderiam seus planos de saúde.
O CBO também estima que a proposta que ganhou o aval de Trump representaria uma economia de US$ 150 bilhões em dez anos.
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