Maduro afirma que "autorizou" processo contra Capriles por difamação
Caracas, 20 abr (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira que "autorizou" que se entre com um processo contra o líder opositor Henrique Capriles por ter "difamado" o governo e o exército por apontá-los como responsáveis pelas mortes ocorridas durante os protestos antigovernamentais.
"Este lixo chamado Capriles resolveu culpar o governo, a revolução, o exército, a Guarda Nacional (GNB, polícia militar)... Eu autorizei que se introduza uma ação, um processo", disse Maduro em um ato em Caracas transmitido em rede obrigatória de rádio e televisão.
"Sempre me acusam, eu vou me defender. Tenho direito, não é verdade? Eu vou interpor uma ação para que se demonstre a verdade e pague por sua mentira", acrescentou.
O presidente venezuelano disse ainda que esta ação deve ser introduzida "pela honra das pessoas que foram acusadas" e "este senhor que acusou dessa forma tem que ser preso e pagar por sua difamação".
Maduro acusou ainda a oposição de encher de "ódio" os cidadãos e de mandá-los "matar", para depois, com "descaramento", acusar seu governo e as forças de segurança pelos assassinatos.
Capriles disse ontem que os venezuelanos que morreram durante as manifestações antigovernamentais das últimas semanas foram "assassinados pelos corpos de segurança do senhor Maduro".
Até o momento foram contabilizadas nove mortes nos protestos contra o governo de Maduro, assim como mais de 550 detidos, dos quais 334 continuam atrás das grades, segundo a ONG Fórum Penal Venezuelano.
"Este lixo chamado Capriles resolveu culpar o governo, a revolução, o exército, a Guarda Nacional (GNB, polícia militar)... Eu autorizei que se introduza uma ação, um processo", disse Maduro em um ato em Caracas transmitido em rede obrigatória de rádio e televisão.
"Sempre me acusam, eu vou me defender. Tenho direito, não é verdade? Eu vou interpor uma ação para que se demonstre a verdade e pague por sua mentira", acrescentou.
O presidente venezuelano disse ainda que esta ação deve ser introduzida "pela honra das pessoas que foram acusadas" e "este senhor que acusou dessa forma tem que ser preso e pagar por sua difamação".
Maduro acusou ainda a oposição de encher de "ódio" os cidadãos e de mandá-los "matar", para depois, com "descaramento", acusar seu governo e as forças de segurança pelos assassinatos.
Capriles disse ontem que os venezuelanos que morreram durante as manifestações antigovernamentais das últimas semanas foram "assassinados pelos corpos de segurança do senhor Maduro".
Até o momento foram contabilizadas nove mortes nos protestos contra o governo de Maduro, assim como mais de 550 detidos, dos quais 334 continuam atrás das grades, segundo a ONG Fórum Penal Venezuelano.
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