Grande Mesquita de Paris pede que muçulmanos votem em Macron
Paris, 24 abr (EFE).- A Grande Mesquita de Paris pediu nesta segunda-feira aos muçulmanos da França que votem no candidato social liberal Emmanuel Macron, que disputará o segundo turno das eleições presidenciais francesas, no próximo dia 7 de maio, com a ultradireitista Marine Le Pen.
Em um comunicado, a instituição religiosa considerou que o ex-ministro da Economia da França "encarna a via da esperança e da confiança nas forças espirituais e cidadãs da nação, dentro do respeito aos valores republicanos e da aplicação estrita dos princípios do laicismo".
Com 97% dos votos apurados, Macron tinha 23,86% dos votos, frente aos 21,43% de Marine.
O reitor da Grande Mesquita, Dalil Boubakeur, apontou na nota que o segundo turno é "decisivo para o destino da França e suas minorias religiosas".
Essa é a razão, a seu julgamento, pela qual "todos os franceses devem se manter unidos imperativamente frente à realidade da ameaça encarnada por ideias xenófobas perigosas para nossa coesão nacional".
"Perante a ameaça de divisão e de fragmentação da sociedade francesa, (...) a Grande Mesquita lembra aos muçulmanos da França seu dever de votar, um dever enquanto muçulmanos e cidadãos", concluiu.
Macron também recebeu o apoio do Partido Socialista e do candidato conservador François Fillon, que ontem terminou terceiro, enquanto o representante da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, quarto no pleito, não indicou em quem votará no segundo turno.
Em um comunicado, a instituição religiosa considerou que o ex-ministro da Economia da França "encarna a via da esperança e da confiança nas forças espirituais e cidadãs da nação, dentro do respeito aos valores republicanos e da aplicação estrita dos princípios do laicismo".
Com 97% dos votos apurados, Macron tinha 23,86% dos votos, frente aos 21,43% de Marine.
O reitor da Grande Mesquita, Dalil Boubakeur, apontou na nota que o segundo turno é "decisivo para o destino da França e suas minorias religiosas".
Essa é a razão, a seu julgamento, pela qual "todos os franceses devem se manter unidos imperativamente frente à realidade da ameaça encarnada por ideias xenófobas perigosas para nossa coesão nacional".
"Perante a ameaça de divisão e de fragmentação da sociedade francesa, (...) a Grande Mesquita lembra aos muçulmanos da França seu dever de votar, um dever enquanto muçulmanos e cidadãos", concluiu.
Macron também recebeu o apoio do Partido Socialista e do candidato conservador François Fillon, que ontem terminou terceiro, enquanto o representante da esquerda radical Jean-Luc Mélenchon, quarto no pleito, não indicou em quem votará no segundo turno.
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