Imã da Universidade de al-Azhar diz que terrorismo surge da política
Cairo, 27 abr (EFE).- O grande imã da Universidade de al-Azhar, Ahmad Al Tayeb, a instituição sunita de referência no Oriente Médio, afirmou nesta quinta-feira que o terrorismo não nasce da religião, mas sim da política, durante um discurso na conferência que terá a presença do papa Francisco amanhã.
"Nenhuma religião pode ser acusada de terrorismo", afirmou ele, na Conferência Internacional para a Paz, organizada no Cairo pela universidade.
Al Tayeb disse que o terrorismo surge de políticas maiores "que têm uma moral dupla", em alusão à instrumentalização da religião e destacou que o islã não foi historicamente uma religião de guerra ou violenta. De acordo com ele, a mensagem propagada por sua religião, pelo cristianismo e pelo judaísmo é a mesma.
A Conferência Internacional para a Paz, com o título "Mensagem de amor" reúne líderes religiosos muçulmanos e cristãos com o objetivo de fazer um apelo à paz entre as comunidades, à união contra o fanatismo e à promoção da cultura do amor, da piedade e da paz. Neste primeiro dia, os debates giram em torno de quatro temas principais: os obstáculos à paz no mundo; a interpretação errônea dos textos religiosos; a repercussão da pobreza e da doença; e a exploração da paz mundial e a cultura da paz nas religiões.
Amanhã, a conferência prosseguirá na sede da universidade, onde o grande imã fará um discurso ao lado do papa, pouco depois de sua chegada à capital egípcia.
Os dois líderes religiosos se reuniram no ano passado no Vaticano, retomando o diálogo entre as duas entidades, depois que a Universidade de al-Azhar cortou os laços em 2011 em protesto as declarações do papa Bento XVI sobre a necessidade de proteger os cristãos no Egito e no Oriente Médio.
"Nenhuma religião pode ser acusada de terrorismo", afirmou ele, na Conferência Internacional para a Paz, organizada no Cairo pela universidade.
Al Tayeb disse que o terrorismo surge de políticas maiores "que têm uma moral dupla", em alusão à instrumentalização da religião e destacou que o islã não foi historicamente uma religião de guerra ou violenta. De acordo com ele, a mensagem propagada por sua religião, pelo cristianismo e pelo judaísmo é a mesma.
A Conferência Internacional para a Paz, com o título "Mensagem de amor" reúne líderes religiosos muçulmanos e cristãos com o objetivo de fazer um apelo à paz entre as comunidades, à união contra o fanatismo e à promoção da cultura do amor, da piedade e da paz. Neste primeiro dia, os debates giram em torno de quatro temas principais: os obstáculos à paz no mundo; a interpretação errônea dos textos religiosos; a repercussão da pobreza e da doença; e a exploração da paz mundial e a cultura da paz nas religiões.
Amanhã, a conferência prosseguirá na sede da universidade, onde o grande imã fará um discurso ao lado do papa, pouco depois de sua chegada à capital egípcia.
Os dois líderes religiosos se reuniram no ano passado no Vaticano, retomando o diálogo entre as duas entidades, depois que a Universidade de al-Azhar cortou os laços em 2011 em protesto as declarações do papa Bento XVI sobre a necessidade de proteger os cristãos no Egito e no Oriente Médio.
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