Otan confirma manutenção de missão no Afeganistão além de 2017
Bruxelas, 29 jun (EFE).- Os Estados membros da Otan confirmaram nesta quinta-feira seu compromisso de manter a missão aliada de assessoria e formação das forças no Afeganistão além de 2017, após a instabilidade e os atentados dos últimos meses.
"Nossas autoridades militares pediram alguns milhares de soldados a mais para a missão e hoje posso confirmar que aumentaremos nossa presença no Afeganistão", anunciou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em entrevista coletiva após à reunião de ministros de Defesa da Aliança.
O politico norueguês afirmou que a missão "Apoio Decidido" permanecerá no terreno "além de 2017", ressaltou que a decisão definitiva sobre as tropas que serão cedidas por cada país será tomada "mais adiante", ainda que por enquanto mais de 15 países já estejam comprometidos a aumentar seus efetivos.
O secretário de Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, confirmou em sua chegada à cúpula ministerial que Londres enviará cem soldados adicionais para apoiar a missão no Afeganistão.
Stoltenberg reconheceu que a polícia e o exército afegãos são capazes de fazer frente aos ataques terroristas e elogiou seu profissionalismo e dedicação, mas admitiu que há "espaço para melhora" em âmbitos como a profissionalização e a capacitação das forças armadas afegãs.
Assim, declarou que a missão terá foco, entre outras funções, em reforçar as academias militares.
"Não acreditamos que esta operação no Afeganistão será simples e não acreditamos que será pacífica este ano ou no próximo ou no futuro próximo", assumiu Stoltenberg, que explicou que enquanto os talibãs "acreditarem que podem ganhar a guerra, não negociarão".
O ex-premiê da Noruega também garantiu que a corrupção no Afeganistão é "uma séria ameaça à segurança" do país.
"A mais alta de nossas prioridades é a modernização das instituições para lutar exatamente contra a corrupção. Trata-se de criar instituições, mecanismos, ferramentas de apoio aos afegãos", afirmou Stoltenberg, que disse que é uma tarefa "extremamente difícil", mas encorajou os aliados a "continuarem vigilantes".
De fato, Stoltenberg lembrou que a Otan substituiu uma missão de combate com "cerca de cem mil militares" pela atual missão de treinamento com "cerca de 13 mil militares".
"Nossas autoridades militares pediram alguns milhares de soldados a mais para a missão e hoje posso confirmar que aumentaremos nossa presença no Afeganistão", anunciou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em entrevista coletiva após à reunião de ministros de Defesa da Aliança.
O politico norueguês afirmou que a missão "Apoio Decidido" permanecerá no terreno "além de 2017", ressaltou que a decisão definitiva sobre as tropas que serão cedidas por cada país será tomada "mais adiante", ainda que por enquanto mais de 15 países já estejam comprometidos a aumentar seus efetivos.
O secretário de Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, confirmou em sua chegada à cúpula ministerial que Londres enviará cem soldados adicionais para apoiar a missão no Afeganistão.
Stoltenberg reconheceu que a polícia e o exército afegãos são capazes de fazer frente aos ataques terroristas e elogiou seu profissionalismo e dedicação, mas admitiu que há "espaço para melhora" em âmbitos como a profissionalização e a capacitação das forças armadas afegãs.
Assim, declarou que a missão terá foco, entre outras funções, em reforçar as academias militares.
"Não acreditamos que esta operação no Afeganistão será simples e não acreditamos que será pacífica este ano ou no próximo ou no futuro próximo", assumiu Stoltenberg, que explicou que enquanto os talibãs "acreditarem que podem ganhar a guerra, não negociarão".
O ex-premiê da Noruega também garantiu que a corrupção no Afeganistão é "uma séria ameaça à segurança" do país.
"A mais alta de nossas prioridades é a modernização das instituições para lutar exatamente contra a corrupção. Trata-se de criar instituições, mecanismos, ferramentas de apoio aos afegãos", afirmou Stoltenberg, que disse que é uma tarefa "extremamente difícil", mas encorajou os aliados a "continuarem vigilantes".
De fato, Stoltenberg lembrou que a Otan substituiu uma missão de combate com "cerca de cem mil militares" pela atual missão de treinamento com "cerca de 13 mil militares".
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