Principal líder das Farc é levado para UTI após sofrer "mini AVC"
Bogotá, 2 jul (EFE).- O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño Echeverri, foi levado para a unidade de tratamento intensivo (UTI) de uma clínica de Villavicencio, na região central do país, depois de sofrer um acidente isquêmico transitório (AIT), também chamado de "mini AVC".
Segundo o primeiro boletim médico divulgado pela Clínica Cooperativa de Villavicencio, Londoño está recebendo o tratamento médico pertinente após ter sofrido o ATI e apresentou uma "satisfatória melhoria de 90%".
"O paciente continuará sob observação médica de maneira preventiva na unidade de tratamento crítico", indicou o boletim.
Também conhecido pelo apelido de Timochenko, o líder das Farc deu entrada na clínica às 8h02 locais (10h02 em Brasília) com um quadro clínico de evolução consistente de alteração da fala e de perda da força muscular do braço esquerdo.
O Secretariado das Farc, em uma mensagem lida por Félix Antonio Muñoz Lascaro, indicou que o estado de saúde de Londoño é "estável e satisfatório". Além disso, a guerrilha agradeceu à "solidariedade expressada de maneira imediata por diversos órgãos e pessoas".
Desde que voltou de Cuba para a Colômbia no fim de maio, Londoño não tinha apresentado problemas de saúde. Em uma entrevista publicada hoje pelo jornal "El Espectador", Timochenko disse estar um pouco desgastado pela agitação de sua nova vida.
No entanto, de 2015 até então, Londoño teve vários problemas de saúde. Há oito meses, foi hospitalizado em Cuba para receber tratamento coronário. As Farc, na época, consideraram um episódio como um "susto" que não teve grandes consequências.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e Timochenko lideraram na última terça-feira o ato final da entrega de armas das Farc, uma das etapas do acordo de paz negociado entre a guerrilha e o governo para encerrar um conflito de mais de 50 anos.
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