Moro diz que não ordenou prisão de Lula para evitar "certos traumas"
São Paulo, 12 jul (EFE).- O juiz federal Sério Moro, que condenou nesta quarta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, explicou na sentença que não ordenou a prisão preventiva para evitar "certos traumas".
"Considerando que a prisão cautelar de um ex-presidente da República não deixa de envolver certos traumas, a prudência recomenda que se aguarde o julgamento pela Corte de Apelação antes de se extrair as consequências próprias da condenação", disse Moro, que condenou Lula a nove anos e meio de prisão.
A condenação pelo caso do tríplex do Guarujá é a primeira contra Lula, que também responde em outros quatro processos. Na decisão de hoje, Moro determinou que o ex-presidente possa recorrer da sentença em liberdade.
Moro afirmou que com os "episódios de orientação a terceiros para destruição de provas, até caberia decretar a prisão preventiva". No entanto, o juiz federal esclareceu que preferiu ser prudente.
"Considerando que a prisão cautelar de um ex-presidente da República não deixa de envolver certos traumas, a prudência recomenda que se aguarde o julgamento pela Corte de Apelação antes de se extrair as consequências próprias da condenação", disse Moro, que condenou Lula a nove anos e meio de prisão.
A condenação pelo caso do tríplex do Guarujá é a primeira contra Lula, que também responde em outros quatro processos. Na decisão de hoje, Moro determinou que o ex-presidente possa recorrer da sentença em liberdade.
Moro afirmou que com os "episódios de orientação a terceiros para destruição de provas, até caberia decretar a prisão preventiva". No entanto, o juiz federal esclareceu que preferiu ser prudente.
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